Alpha Stars EP01 - Preparando a Estocada

Alpha Stars é minha campanha que usa o cenário Brigada Ligeira, ou seja, mechas e naves espaciais! O foco da trama é essencialmente Arkadi, um dos planetas mais atrasados, distante das grandes colônias espaciais, além de frio numa difícil guerra, precisando de heróis! (Como se os nobres de lá já não fossem problemas o bastante..).
Os jogadores são essencialmente um jovem, mas influente membro de um exercito revolucionário de Arkadi, uma androide cuja única parte orgânica é seu cérebro. Fugitiva de uma organização secreta de fanáticos por máquinas. E um nobre menor de Arkadi, mas que já viu o quanto a nobreza do planeta é podre. O pior de tudo é que a mesma não era a parte mais estragada de lá. Os proscritos, depois de um grande ataque, tem atualmente vários pontos do planeta sitiados, alem das estações orbitais. Com tudo isso, a comunicação do planeta está crítica, forçando o principado a tentar acessar o planeta mais próximo, Ottokar com urgência.

Jogadores:

Taro11 - Strategos Six, Rafaielll - Val, Interceptor87- Goury de Rávia

Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:


Meteoria - (Re:Creators), Joseph Joestar (Jo jo Bizarre Adventures), Brigada Ligeira Estelar (Gustavo Brauner), 3D&T Alpha (Jambô Editora); Imagens próprias de  รูปการ์ตูน - รูปการ์ตูนผู้ชายใส่ฮู๊ด (Texto original - Tailandês) e P PAMED - Trans-Human Agenda

Strategos já estava a um bom tempo em NEOX-211. Passou por Winch, após algumas burocracias diplomáticas, depois Uziel. Tendo um embate inicial com os proscritos. Infelizmente não tinham permissão para deixar uma parte da sua frota, como o capitão recomendou, Então ela imagina que iriam voltar a atacar assim que saíssem daquele planeta deprimente. Não sabia muito bem como iriam combater os tais agindo dessa maneira, mas não tinha possibilidade nenhuma de contestar as decisões. A próxima aterrizagem seria em Ottokar. Não sabia muito bem o que fazer a partir de lá, ja que seu contrato acabaria em pouco tempo e Meteoria constantemente perguntava sobre o que ela pretendia, mesmo agora enquanto está fazendo uma manutenção de rotina. Devido as "cocegas" que sentia, ela diminuiu a sensibilidade do seu sensor de tato.
 ...E então? - Meteoria, a mecânica da Neox-211 falava casualmente
Meteoria era uma garota de tamanho médio, tinha cabelos brancos, pele branca e olhos azuis. Suas expressão em geral era levemente alegre e incisiva.
 Apesar de sua ajuda, não sinto que melhorei muito.. Sobre oque pretendo fazer.. É encontrar minhas irmãs por ai pelo império. - Mexia minha mão direita. - Você vai ficar na nave? Ou seu contrato está acabando também?
 Parece uma missão bem difícil... - A mecânica passa a mão na testa - Meu contrato vai terminar também, mas disseram que em Ottokar não tem tantos mecânicos assim. Na verdade nem médicos. Se quisesse você poderia ficar na nave... Mas... Tenho quase certeza que não encontrará suas irmãs aqui dentro... Talvez possa ir com você... - Junta as mãos e levanta, esticando os braços.
 Se você quiser vir, não haverá nem um problema. - Se levantava e mexia a cabeça para a esquerda e direita puxava o braço esquerdo com o direito para meio que esticar. - Talvez para eu conseguir acha-las eu talvez precise de uma nave particular, ou investigar cada planeta daqui e ter a sorte de estarem vivas - Se virava para Meteoria - qual o sua maior prioridade de como vai seguir vida ?
 Bota o dedo no lábio e olha pra cima, ficando com uma marca negra no local. - Não sei... Eu tenho medo da guerra. Só estou aqui por uma questão de necessidade. Mas as vezes a gente pensa que com o tempo vai passar... No final das contas não quero ser um peão dos militares... Sempre ficava assustada com essa historia de proscritos. Sabia que eles não levam prisioneiros?
 Isso é um fato ou um rumor ? - Perguntava - Mas é melhor acreditar no pior, assim você se prepara mais ... já que você não sabe oque quer fazer da vida por que mais para o futuro você me ensine a pilotar uma nave ? - Dizia sorrindo .
 Você não está falando como se eu realmente devesse saber né? - Se assusta com o pingo e tenta limpar, espalhando mais o óleo por baixo da boca. - Eu cheguei a fazer um curso pra piloto. Até que era boa, tirei quase 90% no simulador - Começa a desparafusar as travas pistões do antebraço.
— Com certeza o senhor macaco lhe ensinou esse tipo de coisa, e me desculpe por pensar que você soubesse pilotar - Falava levantando um dos ombros e olhando em volta. - Eu só acreditei que você é inteligente suficiente para saber pilotar  e parece que minha intuição não estava errada - Olhava para Meteoria trabalhando.
— Mas eu sei pilotar! - Responde, entendendo errado o comentário - Só não tive oportunidade de botar minhas habilidades em pratica! Hunf -Vira o rosto de lado com uma expressão ofendida.
— É oque estou falando!! - Reforça Strategos percebendo a confusão. - Eu pensei que você pilotava, e você disse que sabe pilotar, então eu acertei em minha crença. - Olhava com uma cara brincalhona - Você na verdade quer  pilotar né ?
— Quero ue! Operar esse complexo de engrenagens gigante poderoso e gigante deve ser muito legal! - Abre os braços - Mas voltando ao assunto, o que você vai fazer quando chegarmos?
—  Bom, preciso de dinheiro... - Falava colocando a mão no queixo. - Talvez eu procure outra organização mercenária ou até pergunto ao chefe se posso permanecer aqui... Meu objetivo atual é conseguir explorar vários locais ao mesmo tempo que ganho dinheiro para depois conseguir explorar por conta própria - Tirava a mão do queixo. - Talvez procure por algo mais calmo em vez de lutar diretamente contra ameças de países ou globais.
— Mercenário? Quem diria... Fiuu. A gente se conhece a tanto tempo, mas não sei nada de você. Bem... Estou atrás de algo diferente, mas espero que não seja nada ilegal...
— Depende do ponto de vista. - Sorri. Da uma pausa e continua..- Não tem muita coisa que eu possa contar sobre mim, só que nasci praticamente querendo ser médica para ajudar os outros, talvez possa ir para alguma cidade e vender consultas por lá - Fazia uma cara pensativa - Para falar a verdade estou confusa do que fazer agora...
— Vamos lá então. Coragem! - Junta as mãos dobradas na frente do corpo. - Logo estamos pousando, olhe!
Os auto-falantes começam a soar, reforçando a condição de pouso. "Estamos em manobra de aterrissagem no hangar de guerra de Ottokar! Repito! Estamos em manobra de aterrissagem no hangar de guerra de Ottokar!"
—  Parece que teremos que apertar os cintos...  - Comentava.a garota de metal - Cuidado para não se machucar.
Logo o procedimento de pouso começa. Ja estava acostumada a voltar pro seu posto nesses momentos. Felizmente Meteoria já havia recolocado os pistões do antebraço. Testava o tempo de reação do mesmo, e parecia novo. Depois de quase 1h de manobras estava no hangar militar de Ottokar

Alguns minutos depois, o capitão chama você para o seu escritório pra preparar seus documentos de desembarque.
— Já decidiu o que vai fazer depois? - Fala o capitão Marius casualmente, usando o uniforme atrás de sua bancada de escritório. Ele ja tinha uma certa idade. Semblante demonstrava um certo desgaste e sabedoria, atrás de feições firmes.
— Estou em procura de minhas irmãs, talvez entre em outra nave para conseguir dinheiro, mas por agora vou ficar alguns dias para... relaxar a mente. - Respondia á ciborgue calmamente.

Strategos, sendo seguida por Meteoria e seu macaco e mestre Alexander saem da instalação militar e seguem para algum lugar para repousar. Teriam que pensar depois em como sobreviver naquele local, alem de procurar pistas. Em ultimo caso, poderiam tentar algum emprego mais comum usando uma carta de recomendação do Capitão Marius, que também lhe passou seu contato, pois sabia que não seria fácil se virarem naquele local. Depois de acharem um hotel, começam a se limpar e se preparar pra "recarregar as baterias"

ENQUANTO ISSO NO FORTE DURRAND - ARKADI

Houvera um grande ataque proscrito perto do forte Durrand ao norte de Arkadi. Boa parte da tropa estava explorando as fronteiras quando tiveram uma interferência nos equipamentos, seguidos por ataques de proscritos em diversos pontos. Não eram muitos, mas a batalha iria perdurar. O que não sabiam era que o grupo principal e mais bem preparado seguia para o Forte Durrand, ignorando os outros fronts. Durrand estava com uma baixa temporária que levaria a um comprometimento permanente a defesa do planeta futuramente, já que o forte supria a manutenção dos mechas e soldados. Seria uma derrota inevitável se não fosse dois fatores "coincidentes." Goury de Rávia possuía um mecha nobre que ele próprio modificara muitas vezes que serviria de poder de fogo para as tropas. Alem disso, um exercito rebelde que vivia na região, prezando o sobreviventes de outras guerras, que a base abrigava. tomaram a  difícil decisão de enviar reforços a mesma. Após a vitoria, todos foram chamados para uma reunião.
A ajuda dos civis foi útil e oportuna, mas o General parecia preocupado com a forma que a corte lidaria com o caso, e poderia tratar um exercito tão "conveniente" como um principio de rebelião. Val olhava tudo aquilo com espanto. Apesar de que a população que estava realmente abrigada naquele forte, os soldados tratavam os heróis de maneira muito rude. Depois de algumas horas, permitiram Val, o que liderara a investida dos rebeldes, que, ja que Cain, que era o verdadeiro líder do grupo, não havia participado da investida. Mesmo assim o garoto tinha uma certa reputação entre os soldados mais novos.  Numa grande sala, com uma grande mesa oval branca com cadeiras negras se encontram Val, Goury e Reig, um general de idade, mas robusto

— Capitão Reig como estão os refugiados ? - Falava Goury. Ele era um nobre. Descendente de uma pequena nobreza de Arkadi chamada de Rávia. Tinha um porte indiferente, que contrastava com os trajes finos. Nesse momento visitava uma instalação militar pra ver o estado de alguns civis refugiados, mas na verdade queria uma desculpa pra fugir das frivolidades corte. - Tem noticias de Havhal? - Havhal era seu mordomo. Com o fim da batalha e essa reunião, não havia o visto ainda. Pensando em outra coisa, olha para um segundo jovem que ficava na sala. - Agradeço a ajuda senhor...... me chamo Goury Voghart de Rávia...foi uma batalha dura se precisar de ajuda nos reparos não hesite em me chamar  - Se volta em direção a mesa e aguarda o pronunciamento do General. "Que essa reunião termine logo  para eu ir dar uma olhada no Armstrad !"
— Na verdade, preciso da tal ajuda.  - Um garoto, um pouco desgrenhado era o ultimo participante da reunião. Possuidor de um braço metálico aparente. A maioria tentava esconder, mas sinceramente Val não ligava pra aquilo. Usava uma capa azul escura que cobria a cabeça - Deve ter visto que não é um lanceiro comum, e preciso de algumas coisas para terminar ele. Não sei o que é direito, mas um amigo pode me passar o que precisa. - Se sentava melhor na cadeira, tapando um pouco seu braço esquerdo. Mesmo sobre o manto dava pra notar certas ranhuras irregulares no mesmo para alguém mais atento - Podem levar isso como um agradecimento pela ajuda, podia ter perdido muito nisso. "Só me deem essas peças logo, para eu ir. Não imaginei que teria essa burocracia."
General Reig, vendo a forma frívola que tratavam o assunto bate com punho fechado na mesa e depois olha pra Goury.
— Err... Desculpe senhor... Mas vocês não estão entendendo a gravidade da situação - Coloca as duas mãos na mesa e encara o nobre, tentando passar seriedade. - A maioria dos nobres não tolera um exercito desconhecido no seu quintal. Se não conversarem direito com os mesmos, podem até achar que vocês são uma força rival aos malditos proscritos!
— Se é que se pode chamar a gente de exército... - Garoto do braço mecânico se ajeitava na cadeira  Porquê sinceramente só eu luto. O resto apenas cuida dos seus, somos um grupo que quer se livrar da miséria. - Deixava o corpo descer desleixadamente na cadeira. - Todos já perderam demais... a propósito devia agradecer os que lutaram, é preciso coragem, eu mesmo quase não vim...
— Senhores! - O jovem nobre fala alegre, tentando ser diplomático — O que é preciso para que eles entendam que somos de Arkadi e que apenas estamos defendendo nosso lar? - Entoava tentando simular um tom de glória na voz - Meu objetivo aqui é de apenas auxiliar no combate aos proscritos e na defesa dos refugiados...

Enquanto conversam, ouvem o barulho dos sistemas de abertura da porta da sala. Reig esboça uma reação de raiva, mas logo muda pra uma reação assustada. Ao olharem pra trás Havhal, um adolescente elegante de cabelos negros usando fraque, seguia meio assustado uma garota, com um belo vestido branco e azul royal que lhe passava nobreza um cabelo ondulado bem cuidado e olhos cor de mel, contrastavam com uma aparência de extremo desgosto

— Goury Voghart de Rávia! - Falava alto não escondendo uma felicidade sádica - Achei você. O que você pretende vindo para cá numa hora absurdamente conveniente - bota a mão na boca e esboça um olhar de diversão - Você gosta de bancar o herói trágico né? Acha que essa historinha não chegou na corte. Alguns até acham que você é um herói? Está orgulhoso? - Fica com uma risada de expectativa que fica evidente mesmo escondendo a boca.
Val já estava olhando para o teto com toda aquela conversa, mas, logo que escuta alguém entrar começa a prestar atenção no que se seguia. "Hmmm, agora que não vou entender mais nada":
— Francamente... - Suspirava.
"A destruidora de mundos chegou!!!" Pensava Goury, que até então mantinha uma postura desleixada
 Darise ?! ... - Esboça um sorriso amarelo - Como me encontrou ?!! - "Saídas possíveis? Janelas? Portas ? Granada de fumaça ? alguma coisa? como sair dessa agora ?!"  - Viu algum Proscrito no caminho minha irmã? "se alimentou da carne de algum deles ?" - Não é bem a hora pra isso estamos tratando de um assunto sério aqui - Ficava cada vez mais assustado e deprimido, mas tentava ainda manter a postura ...
 Ah claro, claro... Sobre sua rebelião! - Aponta o dedo pra você e Val - Peguei você usando seu exercito renegado pra dar um golpe no império de Arkadi e tomar o poder! - Cruza os braços  Sempre soube o quanto você era baixo senhor Goury de Rávia!!!
Val dá um pulo, não estava acostumado a essa paranoia dos nobres "Mas o quê?" Se ajeita na cadeira
 Ou ou, me tira da conversa! Eu só quero alguns recurso para eu ir embora daqui, não ligo para poder nem nada! - "Agora entendi como ele perdeu a postura." — Sua irmã gosta de teorias da conspiração heim... - Encara Goury fazendo uma cara de nojo.
O nobre, com uma aparência assustada responde pra Val.
 É e de carne humana também... -  Tentava manter o tom debochado, mas o rosto denunciava seu medo. Olha para todos respira fundo - Bem senhores como bem viram uma Representante de Rávia acaba de chegar para lhes assegurar das Boas Intenções de Nossa família para com o Império e a Regência - Cala com um tom enfadonho indo na direção da porta da sala. Passa por ela dando um tapinha nas costas - Nosso pai ficará orgulhoso de sua resolução neste problema... - Vai saindo pela porta.
 Pode sair covarde! - Falava olhando na direção da porta, na qual Goury passava no momento. - Mas se sair desse complexos vai ser considerado um fugitivo do estado! Falarei com você depois!!! - Falava ja sem um pingo de descendia, deixando sua postura furiosa transparecer.
O jovem nobre se vira pra ela, ainda na porta, mas recuando pra sair. Dá um aceno com a mão alta.
  Resolve aí ! Fui... - Anda rápido, indo ver seu mecha.

A garota acaba respirando fundo e se volta a olhar para os outros dois, o general e o jovem sentados.
 Bem... Vocês! - Aponta para ambos  Quero saber afinal qual é o plano do meu irmão... - Fala com um pouco de asco a ultima palavra  Posso até ser generosa com a ralé - Esfrega a mão — Alem de não matar você, ainda lhe dou uma recompensa por colaborar com a prisão de um nobre corrupto! Que tal? - Dá uma risada enigmática.
Val olhava pra tudo aquilo pensando "Puta que pariu que saco, tenho que lidar com uma canibal agora?":
 Acabei de conhecer seu irmão, se ele tem plano eu não faço ideia e nem ligo , só quero pegar minha recompensa e ir embora para mais longe dos proscritos, se eu puder até pra fora do planeta.- "Estou começando a achar que foi uma má ideia vir aqui." - Capitão, pode me dar logo o que preciso, não quero entrar em briga de família e politicagem. - Dizia se virando para o capitão.
 Pode tentar sair daqui! Mas se sair, vai ser considerado um colaborador do golpe e será caçado! - Fala alto enquanto aponta - Você e seus amigos criminosos! - cruza os braços e bate o pé - Não é como vocês pudessem me enganar! E tem mais! A corte não deu nenhuma permissão para mandar nenhuma recompensa á mercenários!
 Você me lembra meu irmão, se ele estivesse vivo. - Falava o garoto, em relação as ordens - Você vai continuar com esse teatro até quando? Se eu não posso sair daqui vou fazer o que? E eu não pedi nenhuma recompensa pra corte mesmo e não me chame de mercenário, eu só luto para me manter vivo, como os outros que ajudarão, apenas caçamos para alimentarmos nos mesmos. - Mentalizava enquanto tentava se acalmar "Cain, você podia arranjar um jeito de me tirar dessa, nobres são cabeça duras demais." - Me faça entender uma coisa, como isso aqui é um golpe? Não foi apenas uma luta para proteger esse local, não imagino ninguém do governo num lugar como este.
Darise continua, agora olhando desconfiada para o desgrenhado mercenário. Ela encarava o mesmo de uma forma que sua irritação com aquilo tudo ficava cada vez maior. Ela continua sem dar tempo pra respirar
 Agora você me explique! Do nada um nobre, meu irmão vem pra essa instalação na fronteira de guerra "do nada" e "do nada" a base que não tem ataques a quase meio ano foi atacada, e "do nada" um grupo de mercenários aparece pra salvar o dia! Quer saber quantas "coincidências" eu acabei de contar? Acha que não é muito suspeito cabeça oca! - faz uma expressão irritada.
 Não somos mercenários... - Val fala, ja meio cansado daquilo. - E a quanto os proscritos eles já estavam na área, era questão de tempo atacarem. E aparecemos pra ajudar por que eles iriam ser um problema maior para a gente depois, com seu irmão aqui ou não eu ia aparecer. A única coincidência válida foi ele aparecer aqui. - "Ela só quer uma desculpa pra tira o irmão da linha, tão óbvio." - Eu não sou nobre e nunca quis ser, era fazendeiro até os proscritos atacarem e eu perder minha família. Eu não quero problemas, quero ficar longe, só vim aqui porquê iria evitar problemas mais tarde. - Se levantava para esticar um pouco as pernas. - Não é por mal, mas eu não tenho nada de útil para você...
Darise de Rávia cruza os braços e bate o pé.  Você é teimoso mesmo... Hunf! A maioria da ralé é mesmo... - Se senta numa cadeira próxima quase jogando o corpo nela. - De qualquer modo o local vai ser investigado. Você tem obrigação de permanecer aqui até os investigadores da corte chegarem... - Depois de falar isso levanta novamente - Vou ter que falar com aquele paspalho pra ele saber a seriedade da situação! - Vai indo na direção da porta e sai.
 Olha quem ta me chamando de teimoso... - Val acompanha ela saindo, colocando os braços na cabeça e joga o corpo para trás. - Mas que merda fui me meter, devia ter ficado em casa. - Pegava seu rádio. - Você escutou tudo né... Ah tanto faz, pense em algo por que os nobres acham que estou no meio de um golpe. - Ia para perto do capitão. - Da para me passar o que preciso? Quando isso acabar quero ir para casa logo, entregue para alguns dos que vieram comigo, eles sabem onde levar e não vou aceitar um não, você talvez nem estivesse vivo sem mim. - Ia até a porta para ir até FullMetal, ver como o Mecha se encontrava.
 Não seja precipitado garoto... - O velho, mas robusto general começava a se pronunciar, olhando em direção a porta - Ela tem mais língua do que prova. Isso não vai dar em nada. Precisamos apenas de um nobre que se interponha em nosso favor. *Fala sacando um comunicador - Goury até que é um bom rapaz, mas não leva a serio sua posição. - Cruza os braços - Mas felizmente essa vida difícil me permitiu conhecer outras pessoas, que respeitam nosso trabalho.
 É complicado lutar sem receber valor, - Val falava pensativo - Francamente não entendo nobres e olha que trabalhei para um há tempos. Me faça um favor capitão, libere os rapazes desse problema se possível, eles perderam demais, se o pior vir eu levo a culpa por eles. E claro as peças, eu devo isso há um amigo. Agora vou ver meu mecha. - Ia para onde estava o FullMetal. "Você me ajudou muito hoje amigo, espero que esteja bem."
  Vai dar tudo certo. - Fala o capitão, dando um sorriso - Admiro a coragem de vocês em enfrentar os proscritos e ainda terem que se envolver na trama desses -Olha para os lados - Vermes! Não fazem nem sua própria obrigação ainda querem que os outros lambam suas botas... Talvez se botar juízo na cabeça daquele jovem esse lugar possa melhorar...

Reig entra em contato com Dellandere Harmoss Durvall, um nobre de uma casa com poder tão significativo quanto os de Rávia. Solimara fica irritada ao ver que as coisas não seguiram como ela queria, pois caso alguém tivesse saído da linha, ela teria motivos pra evocar uma falha e extensão na investigação, que poderia gerar precedentes para "exageros nobres."
Devido a isso, Val e os Gênesis foram recompensados pela manobra, e as exigências foram supridas dentro do razoável, peças e combustível, projetos sobre a premissa de atuarem a favor do estado em caso de um novo ataque. Apesar disso, Solimara, sobre a premissa da boa vontade do irmão, sugeriu que o mesmo poderia ir para Ottokar em missão diplomática pra garantir ajuda ao planeta, já que estavam recebendo em seu planeta uma nave de guerra do Império.

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