Hazard Storm T02 EP02 - Fogo e Caos
02/06/2019 - Correções de erros simples e complementações para deixar o texto mais dinâmico. Não sei como não reparei antes, foi mal...
Segunda temporada e novos personagens aparecem. Uma coincidência legal até, mas dentro desse fato acabei tomando a seguinte decisão pra evitar alguns empecilhos: Personagens que apareceram em poucos episódios, vou tirar da trama corrida. Uma coisa que deveria ter feito com Harlock, já que participou de umas duas ou três sessões e saiu do jogo.
Esse tipo de "participação especial" não acho que seja interessante para leitor que costuma tratar cada aparição como um ato relevante. Falo isso por que aconteceu já e vai acontecer ainda. No episódio um da segunda temporada teve um jogador que participou só de um episódio. Nessa teve outro que participou de três apenas. Infelizmente decisões que temos que tomar, fazer o que...
Lembrando que esse é o episódio 2 da segunda temporada, o 12º Episódio. Se quer ver a (confusão) trama desde o começo, é só acessar aqui: https://imperiovortexrpg.blogspot.com/2018/06/saga-super-mega-city-ep01-ataque-de.html
Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:
Akane (Akame ga Kill), Sharivan (Uchuu Keiji Sharivan), Hikaru Shihodo (Detetive Colegial Hikaruon), Iytei (Castlevania) e Metal Bat e Zenko (One Punch Man), Cú Chulainn (Fate Zero Grand Order), Hazama Honoka (BlazBlue), Mitsune (Love Hina), Elesis (Elsword), Jason (Sexta Feira 13), Darkwood Circus (Machigerita-P. A). Figura do Deviant Art postada por PE-Travers (Alterada. A original é de corpo todo). Figura de Len e Rin de Darkwood foi tirado do Pinterest, de Nerui. A do Kaito foi feita por Milly Fairy Black..Meiko é um recorte da arte de dark_assassin da ZeroChan. A cena foi retirada do filme Exterminador do Futuro. Molly Millows postada em Reddit por u/frytzmtzgr. Drunk man in pub (Pierré Noir) e Mega City 3D&T Alpha (Gustavo Brauner e Jambo Editora)
Igol acorda pela manhã e vai pra Mobius. Antes disso, os jornais estavam anunciando com um certo alarde sobre um assalto em uma loja de informática. A questão é que a invasão não teve arrombamento de qualquer natureza. Alem disso houve uma falha técnica sistemática em todas as câmeras do circuito interno da mesma. Apenas uma identificação foi deixada no local do crime: Uma carta de baralho. Havia uma novo clamor de alguns setores da sociedade e protestos anti meta - humanos estavam programados para as semanas seguintes. O pior que as consequências negativas do evento Darkwood começaram a ser questionados judicialmente.
O grandalhão se distrai por um momento, lembrando que já havia desistido de tentar utilizar os atuais smartphones, "eram todos pequenos e frágeis demais". Por isso se contentava em ler jornais e acessar a internet mesmo. Todos falavam sobre atitudes questionáveis de meta humanos nos últimos dias. Isso sempre deixava os humores tensos na Mobius. A empresa, conhecida por empregar e estudar meta humanos, era sempre alvo de criticas em momentos como esse. Tanto era que algumas pessoas normais ignoravam-o quando as cumprimentava, ou mesmo eram hostis enquanto me encaminho para minha sala. Apenas os ignora e sige seu caminho. Ao chegar em minha sala se poe a checar seus e-mails, e mais notícias do dia.
Sentia relativamente em casa quando chegava. Mesmo com colegas complicados, hoje mais intratáveis do que o normal. Apesar de não terem falado nada, mas pelo menos na empresa a maioria não ligava muito pra essas coisas. Muitos meta humanos ordeiros vagavam pelo local, dando um ar heterogêneo para o ambiente. Apesar de saber que isso era uma questão de exceção, não regra. Tentava se manter focado na sua rotina regular. "Por que insistem em oferecer coisas que não preciso pelo e-mail? Deletar, deletar..". Bufa, terminando de checar meus e-mails ligo meu comunicador:
— Bom dia Clara. O que temos hoje?
— Ainda estou checando. - A voz feminina responde no comunicador — Essa semana teremos que fazer um discurso a imprensa, já que somos a empresa com a maior quantidade de meta-humanos contratados. É bom pra conter um pouco o caos. Já está se preparando pra lidar com o problema?
— Sendo sincero, não... Discursos não são meu forte. - Inspiro fundo e solto ar com força, sendo audível através do comunicador. — Mas tudo bem. Agora sobre esse roubo na empresa de tecnologia. Essa carta já foi vista antes em outra cena de crime?
— Pelo que entendo até então é que é algo novo. Mas já veio bem audacioso. Não há noticias de pistas semelhantes em outros crimes. Por sinal - Falava mais casualmente — melhor fazer algumas aulas de oratória. Você é quase o "mascote" da empresa, por assim dizer... Ou pelo menos é o que ouvi do pessoal do marketing....
Bufa novamente com raiva ao ouvir a palavra mascote. — Funcionário, não mascote. Bem, sempre tive um pouco de problemas com multidões, desde meus dias na faculdade. Lá pelo menos era menos gente e menos tumultuado, mas voltando. Que tipo de carta de baralho é? Tem um naipe específico?
— Não foi divulgado na imprensa em geral... Talvez seja pra não comprometer a investigação acho...
— Certo. E sobre a empresa roubada? Tinha prestava algum tipo de serviço para o governo? Outras empresas? O que pode me dizer dela? - Enquanto espero a resposta, ia até sua mesa do cafezinho e se sirve de uma generosa porção de café em uma xícara adaptada ao seu tamanho. Inspira com gosto sentindo o cheiro da bebida quente, o vapor faz cócegas em seus bigodes. " Ser grande as vezes tem suas vantagens..."
— É uma loja de informática que fica em Nova Memphys. Apesar de ser a mais completa das lojas desse tipo no local, é apenas uma empresa alternativa de médio porte...
— Entendo... Pelo que sabemos pode se tratar de um Tecnopata ou algo semelhante. Ou mesmo uso de magia ou habilidades semelhantes... - Toma mais um gole — Como também pode ser obra de um hacker habilidoso apenas. Algum de nossos agentes foi mandado pro local Clara?
— Na verdade não. Tem interesse em ir? Infelizmente a empresa não lida diretamente com crimes, apenas fica predisposta caso a policia precise de alguma ajuda devido aos contratos com o município.
O grandão termina sua bebida e pousa a xícara na mesa, ao lado de seu computador. "Tecnicamente não tenho a obrigação de ir, mas esticar os músculos não vai fazer mal... " — Tenho sim Claro. Pode ser que isso não seja apenas um simples roubo. Espionagem Industrial tá ai pra isso né? - Digo com uma risada. — Bem vou usar o equipamento padrão então. - Desliga seu computador e sai da sala enquanto discute os pormenores de minha próxima investigação se dirige para os vestiários para me trocar.
— Xii.... Acabei de ver uma noticia aqui... Acho que você vai ter mais trabalho....
— Por.. que? - Pergunto tentando vestir a camiseta de meu uniforme."Porcaria apertada..." Bufa — O... Que foi agora?
MAIS CEDO, EM OUTRO LOCAL
Tetsuo acordava pela manhã. Devido a certa burocracia ainda teria um certo tempo antes de trabalhar de modo que ja se dispendia um pouco da rotina de casa e escola. Ouviu noticias complicadas no jornal. Novos meta-humanos complicados, mas não teve tempo de ver muito os pormenores. Ao sair de casa, percebia que as pessoas estavam mais mal encaradas do que o normal, de modo que sentiu um certo fervilhar de irritação e preocupação enquanto saia. Isso o fez ficar confuso e coçar a cabeça, mas logo depois dá os ombros. "Afinal, talvez fosse algum problema no conjunto, o que não o afetava diretamente". Ia pelo mesmo caminho de sempre, mas antes de ir direto ao colégio, ele passaria numa loja desportiva, pra ver alguns bastões em liquidação pra próxima peleja."Por enquanto não vai dar pra comprar nada, mas pelo menos eu posso ver o melhor que eu posso pagar pra caso eu precise entrar em ação. Foda é que eu poderia usar as armas da Mobius, mas vai saber se eles realmente disponibiliza o que a gente precisa."
Ao chegar, notava que o bastão não estava com um preço muito bom hoje. Não havia uma liquidação boa na loja também. Um homem bem humorado lhe atende. Ele parece ter perfil de esportista, com musculatura definida, e parece explicar bem os produtos, falando sobre marcas e se havia algum jogador ou time que usasse uma especificamente, alem de placares das ligas nacionais e mundiais.
— Okay, okay, tudo muito bom, tudo muito bacana, amigão, mas eu quero saber se você tem algo perto de 50 'pila'. É o que eu posso pagar e o que eu sempre paguei.- Dizia, com um olhar sério, sem demonstrar ser afetado pelo discursinho do vendedor.
— No momento não temos... - Dá um sorriso amigável — Mas você pode tentar pelo site da loja. Esses tempos andam difíceis mesmo heim! Você ainda é um colegial. Está treinando pra jogar na liga do colégio?
O bad boy dava de ombros, se preparando pra sair. Ele apenas respondia a afirmação do vendedor de forma apática — Ah, sim, sim, tô sim. Eu ando treinando bastante, mas eu boto tanta força nos tacos que até os melhores acabam quebrando. Então pensei em comprar uns descartáveis mesmo, assim gasto menos grana... Enfim, muito obrigado. - Ele diz, acenando enquanto apoia uma das mãos no bolso e se retira do local.
Tetsuo vai pra escola e tem a mesma sensação por onde passa. A vantagem é que a maioria dos valentões ja nem gostava de olhar para o mesmo. Havia faltado alguns dias, mas o incidente da irmã fora justificado pelos noticiários, apesar de alguns considerarem certa culpa ao mesmo. Infelizmente teria que recuperar a matéria perdida.... Mas podia estar doente apenas, então... Era mais um dia desanimador em todos os aspectos. Bufando pra situação complicada em que havia se metido, ele apenas se sentava na sua cadeira como sempre e abria seu caderno, tentando viver sua rotina normalmente, pelo menos até finalmente poder sair da escola. Tolerar a matéria era chato, mas necessário no momento. Enquanto ficava divagando em aula, ele pensava em Viktor, cuja carteira estava vazia hoje. Sentia até um pouco de saudade do mesmo nesses tempos solitários.Quando se pega pensando isso, dá um riso, falando consigo mesmo:
— Logo você se importando com alguém? Agora isso é novidade pra mim mesmo.Mas não posso evitar, o garoto era legal, apesar de um frouxo... Espero que esteja legal.
O dia foi bem lento e tedioso. No intervalo alguns pareciam passar olhando de maneira severa pra ele, mas a maioria virava logo o rosto ao mostrar a mesma severidade. O horário passa bem devagar. Quando termina, Tetsuo tem uma sensação de exaustão. Estava perdido nas aulas agora. "Com certeza eles estavam me botando como o pária da situação". Não curtia isso. Tentando esquecer isso, tentou se distrair nas aulas, mas aquilo só o deixava mais cansado.Suspirando, "Cara, isso não vai acabar nunca? Eu sinto que estou aqui quase o dia inteiro. Eu odeio reclamar, mas preferia mil vezes puxar dez lajes á ficar aqui mais um segundo."
EM PALADIO, EM MAIS UM DIA NORMAL
Darwin para em casa pra estudar. Por instinto olhava pela janela. Apesar de formar umas nuvens assustadoras no céu dava pra notar que não iria ter chuva na cidade. Mesmo assim não podia deixar de notar que sempre deixava o clima um pouco mais soturno na mesma. Felizmente isso minimizava um pouco suas distrações
Assim que desviava o olhar da janela, dava um longo suspiro e se preparava para a longa noite que teria. Primeira ia para a cozinha prepara um café da forma que sua mãe lhe ensinara.* "Não importa quantos cafeterias eu visite, o café da mamãe é sempre o melhor." *Ao lembrar de sua mãe, isso o desanimava um pouco, fazia tempo que não a via. De qualquer forma, pegou sua jarra e levou para seu quarto a deixando perto da mesa. Assim separou o material do dia e os colocou na escrivaninha. Pegava um xícara, e olhava para janela, falando consigo mesmo. — As nuvens desse distrito são estranhas, sera sinal de algo? - Dava um gole e começava a olhar seu material.
O dia hoje foi bem mecânico em geral. Se sentia meio "sem graça". Consegue vencer o conteúdo com um pouco de dificuldade. Estava bastante distraído. Chegou a pescar um pouco nos livros. De manhã acaba recebendo a noticia dos jornais pelo seus pais. Um roubo meta humano a uma loja de informática. O ladrão foi ousado o bastante pra deixar uma identificação no local: uma carta de baralho.
Enquanto estudava tentava ao máximo focar. "Essa nova matéria estava bem 'chatinha'... Porque tudo não pode ser interessante como direito criminal..." *Após começar a devagar e e ter terminado a matéria, ele decide dormir logo. No dia seguinte , acordava no horário habitual, fazia outra jarra de café. E se arrumava para ir para a faculdade. Enquanto terminava seu café da manhã ele reparou na mensagem em seu celular. Era um notícia de um roubo por meta humanos, tinha sido enviada por seus pais.
— Mas o que? - Falava para si mesmo — Um roubo numa loja de informática, que estranho e intrigante. - Mandava uma mensagem para seus pais dizendo: Não conheço esse loja, ela é por aqui perto? Se for por causa disso não precisam se preocupar, eu não frequento muito essas lojas, o velho notebook está bom. Mas tem algum motivo especial para me enviarem isso? É um pouco estranho. Terminava a mensagem e guardava seu celular, juntava suas coisas e pegava seu caminho para a faculdade, contudo ele ficou um pouco abismado sobre o caso. Logo depois, recebe outra mensagem. Infelizmente ficava em Nova Memphys, o que seria um pouco longe da casa. Mas talvez se fosse a partir da escola, poderia chegar em meia hora, mas de ônibus. O garoto se adiantava um pouco para o ponto de ônibus. Gostava de olhar o tempo passando enquanto esperava. Enquanto isso via que a tal loja ficava em Nova Memphys:
— Hmm, isso é meio longe, acho que consigo ir depois do almoço. Mas eu devo? É estranho os pais mandarem essa mensagem, sera que acham que tem haver com Ton? - Enquanto esperava o ônibus para a faculdade, lia a nova mensagem que recebera.
O que Darwin ignorava pensando naquilo é que na verdade a noticia está circulando pelos jornais locais. Apesar da preocupação dos pais, isso não é novidade nenhuma para as pessoas da cidade. Além disso, nota que as pessoas andam mais hostis com meta humanos especificamente hoje e alguns que eram assumidos estavam sendo moralmente hostilizados com murmúrios e expressões hostis. "E pensar que chegaria nesse nível, em Palladio ninguém se importaria pelo fato de alguém ser meta humano. Saudades de casa." Aquele pensamento o desanimara um pouco. Agora tudo que queria era terminar logo o dia na faculdade e ir para aquela loja. Aquele modus operandis o deixou muito intrigado... "E se tivesse sido um meta humano ele teria problemas mais para frente. Será que existe trabalho específico para meta humanos? Ah tanto faz, vou me dar bem na polícia. Esse ônibus podia chegar logo."
NESSE EXATO MOMENTO, ATRAVESSANDO UM PORTAL MUITO SUSPEITO
Uma garota ruiva de cabelos vermelhos acaba de aparecer do nada no meio de um lugarzinho esquisito e cinza. Estruturas altas e poligonais dominam o cenário. Ironicamente o sentimento que tinha no momento era tédio
Olha ao seu redor "Aquela tão famigerada terra? Hum, minhas expectativas foram quebradas" Começa a andar por ai procurando alguma coisa útil, enquanto vago por essas estruturas gigantes, mas depois de um pequeno tempo caminhando começo a se entediar e ficar impaciente.
Se surpreende vendo varias "coisas" de metal coloridas passando freneticamente ao redor dela. Uma delas para na sua frente e dá um urro agudo e frenético. Varias delas repetem o processo numa cacofonia irritante. Isso lhe inflamou de uma raiva no mesmo momento:
— KSS, MAS QUE DROGA É ESSA - Tenta dar um chute no que quer que seja pra tentar silenciar a 'Coisa'.
Ao chutar a coisa e em poucos instantes sai uma pessoa de dentro dele:
— Más que merd* você pensa que está fazendo! Sai da rua!! - Os outros continuam a fazer barulho.
Ao ver alguém sair daquela coisa de metal irritante pensa "Nossa, isso sim é interessante" Mas logo que ele abre a boca se irrita novamente, junto daquele barulho irritante de novo:
— AAAAAAA CALEM A BOCA - Retira a Espada da bainha e levanto ela pro céu soltando uma bola de fogo. — QUE DROGA DE LUGAR É ESSA AFINAL ?
Darwin estava distraído até que ouviu a explosão. Quase caiu no chão se não tivesse se segurado nas barras do ponto. Vê um flash avermelhado na quadra seguinte. Provavelmente se tivesse mais próximo teria ficado surdo, mas a essa distancia apenas leva um susto.
— Mas o que? - Ficava paralisado por um momento. Não conseguia decidir o que fazer, até que lembrava da convicção de seu irmão — Aff, que droga Ton, olha as coisas que você , me faz fazer! - Corria para o lugar da explosão enquanto usava seu celular para ligar para uma emergência.
Tetsuo estava por perto e observa o mesmo fenômeno, o brilho forte e avermelhado seguido de um grande barulho. Logo fecha a cara, sabendo que poderia se deparar com confusão mais pra frente, dá uma olhada ao redor, procurando algum objeto que pudesse usar como porrete e poder resolver a situação mais á frente. "Não sei o que é, mas deve ser o desgraçado que tá fazendo essa bagunça. Vou deitar na porrada, ninguém mandou".
Voltando ao local da catastrofe, Salazar Baltressor consegue, com uma explosão de fogo fazer o barulho irritante parar, mas a o barulho e o brilho que criara atrai algumas pessoas ao local.
O bad boy tenta passar entre as pessoas, tentando chegar ao centro de tudo aquilo. Vendo que elas provavelmente não dariam espaço, ele começou a ir na ignorância, abrindo caminho empurrando elas.Assim que conseguia abrir caminho pela multidão, ele diz enfezado, finalmente chegando a causadora de caso:
— AÊ Ô MALUCA, QUAL É A TUA, HEIN?! TÁ QUERENDO SE APARECER POR ACASO? É POR CAUSA DE BADERNEIRA IGUAL TU QUE OS META-HUMANO FICA MAL NA FITA, TÁ SABENDO?!
Ja o jovem universitário chegara ao local também. Notava a barulheira causado por alguém da li, aproveitava a situação para atravessar a multidão, vendo que aquele ia passar de qualquer jeito. "O que será que vai acontecer aqui? Se a coisa ficar feio posso ter que acalmar as coisas. Isso foi causado por um meta-humano?"
A garota irritada, reagia ao garoto irritado que se apresentava a sua frente gritando:
— META O QUE ? ISSO É ALGUM TIPO DE OFENSA ? VOCÊ TA QUERENDO FAZER UM DUELO AQUI MESMO ? - Grita mais alto, convidando-o pra uma briga.
O garoto com seu porrete na mão ficava confuso. Não sabia se era idiota ou só desinformada. Mas não tava nem aí. Dizendo com um olhar irritado:
— Beleza, eu acho que você é meio burra, então vou ter de te explicar:Se tu quebrá as parada por aí, pega mal pra quem tem poder, entendeu? E as pessoas vão olhar mal pra gente por coisas que zé ruelas como VOCÊ! - Aponta com a arma improvisada que encontrou — Entendeu agora? Se sim, vaza daqui que eu consigo aliviar tua barra.
O jovem de cabelos arrumados que via tudo de longe pensava "hmm... Isso ficou mais estranho do que pensei que ficaria." Dava um longo suspiro. "De qualquer forma vou ficar de olho, e torcer para a ambulância chegar logo, deve ter alguém ferido aqui." Cruzava os braços enquanto analisava a situação, e se surpreendia um pouco quando notava que o cara revelou do nada ser meta humano.
OCULTO EM UMA BASE MILITAR ABANDONADA
P 97.1 seguia com o dia indo para as 22:00 em ponto com alguns equipamentos obtidos. Tinha dado uma vista na atuação das pessoas do local, mas o mesmo estava encerrando as atividades. Teria que tomar certo cuidado pra não estragar o disfarce já que a maioria dos jovens não tinha tanta circulação a noite em dias de semana. Ela usa seus sentidos superiores conseguindo sondar o sinal da policia com facilidade, mas na verdade nem precisou. Ela tentava olhar qualquer sinal de que haviam marcações estranhas. Ouviu falar que pichações podiam esconder mensagens importantes e dava atenção aos arredores. Infelizmente também não identificara nenhuma atividade vampírica.
Enquanto isso na base P97.0, sob o disfarce que chamava Cyrus Scoot, atualmente verificava informações nos bancos de dados policiais sobre criminosos procurados e recompensas por suas capturas, ele busca criminosos com possíveis ligações com criaturas sobrenaturais como aqueles envolvidos em tráficos humano, de armas e órgãos, mas não havia recebido nenhuma informação útil de hoje. Mas havia captado entre algumas noticias sobre uma industria estudando um material genético suspeito com propriedades similares as vampíricas. Apesar de não parecer ter ligação com os mesmos a primeira vista, sabia que as criaturas não aceitavam essa audácia de bom grado. Possivelmente pudessem haver problemas em pouco tempo.
Ao chegar na base Holly entrega o celular para Cyrus Scoot:
— Fiz algumas comprinhas mas o capital está baixo precisamos de mais recursos, aqui estão... Mochila, canivete suíço, lanterna de choque, isqueiro, smartphone e um aparelho de mp3 tudo o que uma garota esperta como eu precisa pra bancar a detetive...
P97.0 Assume uma nova forma física. Um sujeito robusto com faces avermelhadas de bebida e cara alegre. Apesar disso, deu a ultima frase de maneira sobia e coerente:
— Ok! Encontrei algumas informações que irei verificar, enquanto isso cuide do QG...
Ele deixa seus equipamentos no QG, levando apenas o celular após memorizar o numero de Holly:
— Mieuss Noime eris Biergueee o meior manguaçeiro dessa porra de ciudaide! - Sai cambaleante se arrastando para pegar um ônibus mas no caminho compra uma bebida forte e se suja com a bebida fazendo com que o cheiro fique em sua roupa. O robo de nanomaquinas seque para o local, felizmente não demora pra pegar o Onibus, ou talvez ficasse sem poder ir, já que a maioria estava indo pra garagem a essa hora. Percebe industrias com grandes muros, até 4 metros, arame farpado e portões de quase a mesma altura. Afinal acha aonde deveria chegar.
P97.0 verifica as frequências de rádio e observa auxiliado, ele busca o esgoto onde talvez consiga uma entrada mais furtiva. Usando sua visão de raios-x além de seu radar, consegue ver um segundo sujeito com as mesmas intenções que ele já lá dentro, que acaba de nocautear duas pessoas depois do muro. Alem disso consegue observar bem as câmeras, e nota que duas delas haviam sofrido danos físicos. O esgoto era intrincado no local. Havia um certo tratamento em algum deles, mas poderia entrar pelos banheiros comuns da ala da recepção sem problemas.
O bêbado segue adentrando pelo esgoto procurando a entrada mais furtiva possível. Tentava observar se havia sido notado de alguma forma, mas seus sensores indicavam que tudo havia sido 'ok'. Aparentemente o estranho invasor não parecia ter sido notado ainda. " Será uma boa distração oportuna!". Segue ainda segurando sua garrafa de bebida, mas infelizmente alguns trechos exigem que ele assuma a forma completamente liquida, o que impede na pratica que leve algo mais com ele. Consegue chegar no banheiro sem problemas, apesar de perceber, que era um feminino, mas não fora notado "era o de menos". Alem disso o cheio de esgoto se entranhava um pouco em sua estrutura, mas era eliminado aos poucos.
Utilizando sua visão de Raio-X tenta descobrir o padrão de algum operário que esteja lá, além de dispositivos de segurança no local e salas a se investigar. Percebe que esse horário não haviam muitos funcionários no local. A maioria parecem ser carregadores. Uns 3 deles. Todos sentados esperando algo, conversando distraidamente, mas a distancia impedia de captar o assunto em sí. O sujeito que havia nocauteado os guardas agora neutralizava a câmera da entrada do galpão. Não conseguia notar onde ficava o laboratório no local que estava, mas por exclusão, deveria ficar depois dos depósitos ao fundo. Imediatamente assume a forma de um Trabalhador com mesmo uniforme e em um momento que puder sair sem ser detectado. Chamava aquela forma de Moe, o carregador.
Igol está prestes a receber outra má noticia. Enquanto ainda iria ouvir, Tetsuo e Darwin vivem a mesma, tendo que lidar com a (outra) cabeça quente: Salazar Baltressor. Nesse meio tempo, Jean Edgar Kuz e P97.0 em sua nova identidade "Moe: O carregador" tentam acessar o sangue vampírico que estava sendo estudado por uma industria química, antes que os mesmos tomassem partido. Seria tarde demais? Qual seria o futuro dos meta humanos!? Não perca no próximo episodio, nessa mesma hora e nesse mesmo canal!!!
Segunda temporada e novos personagens aparecem. Uma coincidência legal até, mas dentro desse fato acabei tomando a seguinte decisão pra evitar alguns empecilhos: Personagens que apareceram em poucos episódios, vou tirar da trama corrida. Uma coisa que deveria ter feito com Harlock, já que participou de umas duas ou três sessões e saiu do jogo.
Esse tipo de "participação especial" não acho que seja interessante para leitor que costuma tratar cada aparição como um ato relevante. Falo isso por que aconteceu já e vai acontecer ainda. No episódio um da segunda temporada teve um jogador que participou só de um episódio. Nessa teve outro que participou de três apenas. Infelizmente decisões que temos que tomar, fazer o que...
Lembrando que esse é o episódio 2 da segunda temporada, o 12º Episódio. Se quer ver a (confusão) trama desde o começo, é só acessar aqui: https://imperiovortexrpg.blogspot.com/2018/06/saga-super-mega-city-ep01-ataque-de.html
Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:
Akane (Akame ga Kill), Sharivan (Uchuu Keiji Sharivan), Hikaru Shihodo (Detetive Colegial Hikaruon), Iytei (Castlevania) e Metal Bat e Zenko (One Punch Man), Cú Chulainn (Fate Zero Grand Order), Hazama Honoka (BlazBlue), Mitsune (Love Hina), Elesis (Elsword), Jason (Sexta Feira 13), Darkwood Circus (Machigerita-P. A). Figura do Deviant Art postada por PE-Travers (Alterada. A original é de corpo todo). Figura de Len e Rin de Darkwood foi tirado do Pinterest, de Nerui. A do Kaito foi feita por Milly Fairy Black..Meiko é um recorte da arte de dark_assassin da ZeroChan. A cena foi retirada do filme Exterminador do Futuro. Molly Millows postada em Reddit por u/frytzmtzgr. Drunk man in pub (Pierré Noir) e Mega City 3D&T Alpha (Gustavo Brauner e Jambo Editora)
Jogadores:
ClinRPGwood - Tetsuo; Mastigos - Igol de Memphys; Interceptor 087 - Camaleão de Prata; Rafaielll - Darwin; Salazar - Ray Tatsu
Igol acorda pela manhã e vai pra Mobius. Antes disso, os jornais estavam anunciando com um certo alarde sobre um assalto em uma loja de informática. A questão é que a invasão não teve arrombamento de qualquer natureza. Alem disso houve uma falha técnica sistemática em todas as câmeras do circuito interno da mesma. Apenas uma identificação foi deixada no local do crime: Uma carta de baralho. Havia uma novo clamor de alguns setores da sociedade e protestos anti meta - humanos estavam programados para as semanas seguintes. O pior que as consequências negativas do evento Darkwood começaram a ser questionados judicialmente.
O grandalhão se distrai por um momento, lembrando que já havia desistido de tentar utilizar os atuais smartphones, "eram todos pequenos e frágeis demais". Por isso se contentava em ler jornais e acessar a internet mesmo. Todos falavam sobre atitudes questionáveis de meta humanos nos últimos dias. Isso sempre deixava os humores tensos na Mobius. A empresa, conhecida por empregar e estudar meta humanos, era sempre alvo de criticas em momentos como esse. Tanto era que algumas pessoas normais ignoravam-o quando as cumprimentava, ou mesmo eram hostis enquanto me encaminho para minha sala. Apenas os ignora e sige seu caminho. Ao chegar em minha sala se poe a checar seus e-mails, e mais notícias do dia.
Sentia relativamente em casa quando chegava. Mesmo com colegas complicados, hoje mais intratáveis do que o normal. Apesar de não terem falado nada, mas pelo menos na empresa a maioria não ligava muito pra essas coisas. Muitos meta humanos ordeiros vagavam pelo local, dando um ar heterogêneo para o ambiente. Apesar de saber que isso era uma questão de exceção, não regra. Tentava se manter focado na sua rotina regular. "Por que insistem em oferecer coisas que não preciso pelo e-mail? Deletar, deletar..". Bufa, terminando de checar meus e-mails ligo meu comunicador:
— Bom dia Clara. O que temos hoje?
— Ainda estou checando. - A voz feminina responde no comunicador — Essa semana teremos que fazer um discurso a imprensa, já que somos a empresa com a maior quantidade de meta-humanos contratados. É bom pra conter um pouco o caos. Já está se preparando pra lidar com o problema?
— Sendo sincero, não... Discursos não são meu forte. - Inspiro fundo e solto ar com força, sendo audível através do comunicador. — Mas tudo bem. Agora sobre esse roubo na empresa de tecnologia. Essa carta já foi vista antes em outra cena de crime?
Bufa novamente com raiva ao ouvir a palavra mascote. — Funcionário, não mascote. Bem, sempre tive um pouco de problemas com multidões, desde meus dias na faculdade. Lá pelo menos era menos gente e menos tumultuado, mas voltando. Que tipo de carta de baralho é? Tem um naipe específico?
— Não foi divulgado na imprensa em geral... Talvez seja pra não comprometer a investigação acho...
— Certo. E sobre a empresa roubada? Tinha prestava algum tipo de serviço para o governo? Outras empresas? O que pode me dizer dela? - Enquanto espero a resposta, ia até sua mesa do cafezinho e se sirve de uma generosa porção de café em uma xícara adaptada ao seu tamanho. Inspira com gosto sentindo o cheiro da bebida quente, o vapor faz cócegas em seus bigodes. " Ser grande as vezes tem suas vantagens..."
— É uma loja de informática que fica em Nova Memphys. Apesar de ser a mais completa das lojas desse tipo no local, é apenas uma empresa alternativa de médio porte...
— Entendo... Pelo que sabemos pode se tratar de um Tecnopata ou algo semelhante. Ou mesmo uso de magia ou habilidades semelhantes... - Toma mais um gole — Como também pode ser obra de um hacker habilidoso apenas. Algum de nossos agentes foi mandado pro local Clara?
— Na verdade não. Tem interesse em ir? Infelizmente a empresa não lida diretamente com crimes, apenas fica predisposta caso a policia precise de alguma ajuda devido aos contratos com o município.
O grandão termina sua bebida e pousa a xícara na mesa, ao lado de seu computador. "Tecnicamente não tenho a obrigação de ir, mas esticar os músculos não vai fazer mal... " — Tenho sim Claro. Pode ser que isso não seja apenas um simples roubo. Espionagem Industrial tá ai pra isso né? - Digo com uma risada. — Bem vou usar o equipamento padrão então. - Desliga seu computador e sai da sala enquanto discute os pormenores de minha próxima investigação se dirige para os vestiários para me trocar.
— Xii.... Acabei de ver uma noticia aqui... Acho que você vai ter mais trabalho....
— Por.. que? - Pergunto tentando vestir a camiseta de meu uniforme."Porcaria apertada..." Bufa — O... Que foi agora?
MAIS CEDO, EM OUTRO LOCAL
Tetsuo acordava pela manhã. Devido a certa burocracia ainda teria um certo tempo antes de trabalhar de modo que ja se dispendia um pouco da rotina de casa e escola. Ouviu noticias complicadas no jornal. Novos meta-humanos complicados, mas não teve tempo de ver muito os pormenores. Ao sair de casa, percebia que as pessoas estavam mais mal encaradas do que o normal, de modo que sentiu um certo fervilhar de irritação e preocupação enquanto saia. Isso o fez ficar confuso e coçar a cabeça, mas logo depois dá os ombros. "Afinal, talvez fosse algum problema no conjunto, o que não o afetava diretamente". Ia pelo mesmo caminho de sempre, mas antes de ir direto ao colégio, ele passaria numa loja desportiva, pra ver alguns bastões em liquidação pra próxima peleja."Por enquanto não vai dar pra comprar nada, mas pelo menos eu posso ver o melhor que eu posso pagar pra caso eu precise entrar em ação. Foda é que eu poderia usar as armas da Mobius, mas vai saber se eles realmente disponibiliza o que a gente precisa."
Ao chegar, notava que o bastão não estava com um preço muito bom hoje. Não havia uma liquidação boa na loja também. Um homem bem humorado lhe atende. Ele parece ter perfil de esportista, com musculatura definida, e parece explicar bem os produtos, falando sobre marcas e se havia algum jogador ou time que usasse uma especificamente, alem de placares das ligas nacionais e mundiais.
— Okay, okay, tudo muito bom, tudo muito bacana, amigão, mas eu quero saber se você tem algo perto de 50 'pila'. É o que eu posso pagar e o que eu sempre paguei.- Dizia, com um olhar sério, sem demonstrar ser afetado pelo discursinho do vendedor.
— No momento não temos... - Dá um sorriso amigável — Mas você pode tentar pelo site da loja. Esses tempos andam difíceis mesmo heim! Você ainda é um colegial. Está treinando pra jogar na liga do colégio?
O bad boy dava de ombros, se preparando pra sair. Ele apenas respondia a afirmação do vendedor de forma apática — Ah, sim, sim, tô sim. Eu ando treinando bastante, mas eu boto tanta força nos tacos que até os melhores acabam quebrando. Então pensei em comprar uns descartáveis mesmo, assim gasto menos grana... Enfim, muito obrigado. - Ele diz, acenando enquanto apoia uma das mãos no bolso e se retira do local.
Tetsuo vai pra escola e tem a mesma sensação por onde passa. A vantagem é que a maioria dos valentões ja nem gostava de olhar para o mesmo. Havia faltado alguns dias, mas o incidente da irmã fora justificado pelos noticiários, apesar de alguns considerarem certa culpa ao mesmo. Infelizmente teria que recuperar a matéria perdida.... Mas podia estar doente apenas, então... Era mais um dia desanimador em todos os aspectos. Bufando pra situação complicada em que havia se metido, ele apenas se sentava na sua cadeira como sempre e abria seu caderno, tentando viver sua rotina normalmente, pelo menos até finalmente poder sair da escola. Tolerar a matéria era chato, mas necessário no momento. Enquanto ficava divagando em aula, ele pensava em Viktor, cuja carteira estava vazia hoje. Sentia até um pouco de saudade do mesmo nesses tempos solitários.Quando se pega pensando isso, dá um riso, falando consigo mesmo:
— Logo você se importando com alguém? Agora isso é novidade pra mim mesmo.Mas não posso evitar, o garoto era legal, apesar de um frouxo... Espero que esteja legal.
O dia foi bem lento e tedioso. No intervalo alguns pareciam passar olhando de maneira severa pra ele, mas a maioria virava logo o rosto ao mostrar a mesma severidade. O horário passa bem devagar. Quando termina, Tetsuo tem uma sensação de exaustão. Estava perdido nas aulas agora. "Com certeza eles estavam me botando como o pária da situação". Não curtia isso. Tentando esquecer isso, tentou se distrair nas aulas, mas aquilo só o deixava mais cansado.Suspirando, "Cara, isso não vai acabar nunca? Eu sinto que estou aqui quase o dia inteiro. Eu odeio reclamar, mas preferia mil vezes puxar dez lajes á ficar aqui mais um segundo."
EM PALADIO, EM MAIS UM DIA NORMAL
Darwin para em casa pra estudar. Por instinto olhava pela janela. Apesar de formar umas nuvens assustadoras no céu dava pra notar que não iria ter chuva na cidade. Mesmo assim não podia deixar de notar que sempre deixava o clima um pouco mais soturno na mesma. Felizmente isso minimizava um pouco suas distrações
Assim que desviava o olhar da janela, dava um longo suspiro e se preparava para a longa noite que teria. Primeira ia para a cozinha prepara um café da forma que sua mãe lhe ensinara.* "Não importa quantos cafeterias eu visite, o café da mamãe é sempre o melhor." *Ao lembrar de sua mãe, isso o desanimava um pouco, fazia tempo que não a via. De qualquer forma, pegou sua jarra e levou para seu quarto a deixando perto da mesa. Assim separou o material do dia e os colocou na escrivaninha. Pegava um xícara, e olhava para janela, falando consigo mesmo. — As nuvens desse distrito são estranhas, sera sinal de algo? - Dava um gole e começava a olhar seu material.
O dia hoje foi bem mecânico em geral. Se sentia meio "sem graça". Consegue vencer o conteúdo com um pouco de dificuldade. Estava bastante distraído. Chegou a pescar um pouco nos livros. De manhã acaba recebendo a noticia dos jornais pelo seus pais. Um roubo meta humano a uma loja de informática. O ladrão foi ousado o bastante pra deixar uma identificação no local: uma carta de baralho.
Enquanto estudava tentava ao máximo focar. "Essa nova matéria estava bem 'chatinha'... Porque tudo não pode ser interessante como direito criminal..." *Após começar a devagar e e ter terminado a matéria, ele decide dormir logo. No dia seguinte , acordava no horário habitual, fazia outra jarra de café. E se arrumava para ir para a faculdade. Enquanto terminava seu café da manhã ele reparou na mensagem em seu celular. Era um notícia de um roubo por meta humanos, tinha sido enviada por seus pais.
— Mas o que? - Falava para si mesmo — Um roubo numa loja de informática, que estranho e intrigante. - Mandava uma mensagem para seus pais dizendo: Não conheço esse loja, ela é por aqui perto? Se for por causa disso não precisam se preocupar, eu não frequento muito essas lojas, o velho notebook está bom. Mas tem algum motivo especial para me enviarem isso? É um pouco estranho. Terminava a mensagem e guardava seu celular, juntava suas coisas e pegava seu caminho para a faculdade, contudo ele ficou um pouco abismado sobre o caso. Logo depois, recebe outra mensagem. Infelizmente ficava em Nova Memphys, o que seria um pouco longe da casa. Mas talvez se fosse a partir da escola, poderia chegar em meia hora, mas de ônibus. O garoto se adiantava um pouco para o ponto de ônibus. Gostava de olhar o tempo passando enquanto esperava. Enquanto isso via que a tal loja ficava em Nova Memphys:
— Hmm, isso é meio longe, acho que consigo ir depois do almoço. Mas eu devo? É estranho os pais mandarem essa mensagem, sera que acham que tem haver com Ton? - Enquanto esperava o ônibus para a faculdade, lia a nova mensagem que recebera.
O que Darwin ignorava pensando naquilo é que na verdade a noticia está circulando pelos jornais locais. Apesar da preocupação dos pais, isso não é novidade nenhuma para as pessoas da cidade. Além disso, nota que as pessoas andam mais hostis com meta humanos especificamente hoje e alguns que eram assumidos estavam sendo moralmente hostilizados com murmúrios e expressões hostis. "E pensar que chegaria nesse nível, em Palladio ninguém se importaria pelo fato de alguém ser meta humano. Saudades de casa." Aquele pensamento o desanimara um pouco. Agora tudo que queria era terminar logo o dia na faculdade e ir para aquela loja. Aquele modus operandis o deixou muito intrigado... "E se tivesse sido um meta humano ele teria problemas mais para frente. Será que existe trabalho específico para meta humanos? Ah tanto faz, vou me dar bem na polícia. Esse ônibus podia chegar logo."
NESSE EXATO MOMENTO, ATRAVESSANDO UM PORTAL MUITO SUSPEITO
Uma garota ruiva de cabelos vermelhos acaba de aparecer do nada no meio de um lugarzinho esquisito e cinza. Estruturas altas e poligonais dominam o cenário. Ironicamente o sentimento que tinha no momento era tédio
Olha ao seu redor "Aquela tão famigerada terra? Hum, minhas expectativas foram quebradas" Começa a andar por ai procurando alguma coisa útil, enquanto vago por essas estruturas gigantes, mas depois de um pequeno tempo caminhando começo a se entediar e ficar impaciente.
Se surpreende vendo varias "coisas" de metal coloridas passando freneticamente ao redor dela. Uma delas para na sua frente e dá um urro agudo e frenético. Varias delas repetem o processo numa cacofonia irritante. Isso lhe inflamou de uma raiva no mesmo momento:
— KSS, MAS QUE DROGA É ESSA - Tenta dar um chute no que quer que seja pra tentar silenciar a 'Coisa'.
Ao chutar a coisa e em poucos instantes sai uma pessoa de dentro dele:
— Más que merd* você pensa que está fazendo! Sai da rua!! - Os outros continuam a fazer barulho.
Ao ver alguém sair daquela coisa de metal irritante pensa "Nossa, isso sim é interessante" Mas logo que ele abre a boca se irrita novamente, junto daquele barulho irritante de novo:
— AAAAAAA CALEM A BOCA - Retira a Espada da bainha e levanto ela pro céu soltando uma bola de fogo. — QUE DROGA DE LUGAR É ESSA AFINAL ?
Darwin estava distraído até que ouviu a explosão. Quase caiu no chão se não tivesse se segurado nas barras do ponto. Vê um flash avermelhado na quadra seguinte. Provavelmente se tivesse mais próximo teria ficado surdo, mas a essa distancia apenas leva um susto.
— Mas o que? - Ficava paralisado por um momento. Não conseguia decidir o que fazer, até que lembrava da convicção de seu irmão — Aff, que droga Ton, olha as coisas que você , me faz fazer! - Corria para o lugar da explosão enquanto usava seu celular para ligar para uma emergência.
Tetsuo estava por perto e observa o mesmo fenômeno, o brilho forte e avermelhado seguido de um grande barulho. Logo fecha a cara, sabendo que poderia se deparar com confusão mais pra frente, dá uma olhada ao redor, procurando algum objeto que pudesse usar como porrete e poder resolver a situação mais á frente. "Não sei o que é, mas deve ser o desgraçado que tá fazendo essa bagunça. Vou deitar na porrada, ninguém mandou".
Voltando ao local da catastrofe, Salazar Baltressor consegue, com uma explosão de fogo fazer o barulho irritante parar, mas a o barulho e o brilho que criara atrai algumas pessoas ao local.
O bad boy tenta passar entre as pessoas, tentando chegar ao centro de tudo aquilo. Vendo que elas provavelmente não dariam espaço, ele começou a ir na ignorância, abrindo caminho empurrando elas.Assim que conseguia abrir caminho pela multidão, ele diz enfezado, finalmente chegando a causadora de caso:
— AÊ Ô MALUCA, QUAL É A TUA, HEIN?! TÁ QUERENDO SE APARECER POR ACASO? É POR CAUSA DE BADERNEIRA IGUAL TU QUE OS META-HUMANO FICA MAL NA FITA, TÁ SABENDO?!
Ja o jovem universitário chegara ao local também. Notava a barulheira causado por alguém da li, aproveitava a situação para atravessar a multidão, vendo que aquele ia passar de qualquer jeito. "O que será que vai acontecer aqui? Se a coisa ficar feio posso ter que acalmar as coisas. Isso foi causado por um meta-humano?"
A garota irritada, reagia ao garoto irritado que se apresentava a sua frente gritando:
— META O QUE ? ISSO É ALGUM TIPO DE OFENSA ? VOCÊ TA QUERENDO FAZER UM DUELO AQUI MESMO ? - Grita mais alto, convidando-o pra uma briga.
O garoto com seu porrete na mão ficava confuso. Não sabia se era idiota ou só desinformada. Mas não tava nem aí. Dizendo com um olhar irritado:
— Beleza, eu acho que você é meio burra, então vou ter de te explicar:Se tu quebrá as parada por aí, pega mal pra quem tem poder, entendeu? E as pessoas vão olhar mal pra gente por coisas que zé ruelas como VOCÊ! - Aponta com a arma improvisada que encontrou — Entendeu agora? Se sim, vaza daqui que eu consigo aliviar tua barra.
O jovem de cabelos arrumados que via tudo de longe pensava "hmm... Isso ficou mais estranho do que pensei que ficaria." Dava um longo suspiro. "De qualquer forma vou ficar de olho, e torcer para a ambulância chegar logo, deve ter alguém ferido aqui." Cruzava os braços enquanto analisava a situação, e se surpreendia um pouco quando notava que o cara revelou do nada ser meta humano.
OCULTO EM UMA BASE MILITAR ABANDONADA
P 97.1 seguia com o dia indo para as 22:00 em ponto com alguns equipamentos obtidos. Tinha dado uma vista na atuação das pessoas do local, mas o mesmo estava encerrando as atividades. Teria que tomar certo cuidado pra não estragar o disfarce já que a maioria dos jovens não tinha tanta circulação a noite em dias de semana. Ela usa seus sentidos superiores conseguindo sondar o sinal da policia com facilidade, mas na verdade nem precisou. Ela tentava olhar qualquer sinal de que haviam marcações estranhas. Ouviu falar que pichações podiam esconder mensagens importantes e dava atenção aos arredores. Infelizmente também não identificara nenhuma atividade vampírica.
Enquanto isso na base P97.0, sob o disfarce que chamava Cyrus Scoot, atualmente verificava informações nos bancos de dados policiais sobre criminosos procurados e recompensas por suas capturas, ele busca criminosos com possíveis ligações com criaturas sobrenaturais como aqueles envolvidos em tráficos humano, de armas e órgãos, mas não havia recebido nenhuma informação útil de hoje. Mas havia captado entre algumas noticias sobre uma industria estudando um material genético suspeito com propriedades similares as vampíricas. Apesar de não parecer ter ligação com os mesmos a primeira vista, sabia que as criaturas não aceitavam essa audácia de bom grado. Possivelmente pudessem haver problemas em pouco tempo.
Ao chegar na base Holly entrega o celular para Cyrus Scoot:
— Fiz algumas comprinhas mas o capital está baixo precisamos de mais recursos, aqui estão... Mochila, canivete suíço, lanterna de choque, isqueiro, smartphone e um aparelho de mp3 tudo o que uma garota esperta como eu precisa pra bancar a detetive...
— Ok! Encontrei algumas informações que irei verificar, enquanto isso cuide do QG...
Ele deixa seus equipamentos no QG, levando apenas o celular após memorizar o numero de Holly:
— Mieuss Noime eris Biergueee o meior manguaçeiro dessa porra de ciudaide! - Sai cambaleante se arrastando para pegar um ônibus mas no caminho compra uma bebida forte e se suja com a bebida fazendo com que o cheiro fique em sua roupa. O robo de nanomaquinas seque para o local, felizmente não demora pra pegar o Onibus, ou talvez ficasse sem poder ir, já que a maioria estava indo pra garagem a essa hora. Percebe industrias com grandes muros, até 4 metros, arame farpado e portões de quase a mesma altura. Afinal acha aonde deveria chegar.
O bêbado segue adentrando pelo esgoto procurando a entrada mais furtiva possível. Tentava observar se havia sido notado de alguma forma, mas seus sensores indicavam que tudo havia sido 'ok'. Aparentemente o estranho invasor não parecia ter sido notado ainda. " Será uma boa distração oportuna!". Segue ainda segurando sua garrafa de bebida, mas infelizmente alguns trechos exigem que ele assuma a forma completamente liquida, o que impede na pratica que leve algo mais com ele. Consegue chegar no banheiro sem problemas, apesar de perceber, que era um feminino, mas não fora notado "era o de menos". Alem disso o cheio de esgoto se entranhava um pouco em sua estrutura, mas era eliminado aos poucos.
Utilizando sua visão de Raio-X tenta descobrir o padrão de algum operário que esteja lá, além de dispositivos de segurança no local e salas a se investigar. Percebe que esse horário não haviam muitos funcionários no local. A maioria parecem ser carregadores. Uns 3 deles. Todos sentados esperando algo, conversando distraidamente, mas a distancia impedia de captar o assunto em sí. O sujeito que havia nocauteado os guardas agora neutralizava a câmera da entrada do galpão. Não conseguia notar onde ficava o laboratório no local que estava, mas por exclusão, deveria ficar depois dos depósitos ao fundo. Imediatamente assume a forma de um Trabalhador com mesmo uniforme e em um momento que puder sair sem ser detectado. Chamava aquela forma de Moe, o carregador.
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