Hazard Storms - T02 EP01 - O Monstrinho de cada um
De fato isso não afeta as tramas, só na quarta temporada provavelmente (sim. tenho material suficiente pra mais duas temporadas já pronto). Claro que os logs vem com um monte de padrões que tenho que remover e regras de dialogo que não são as mesmas usadas na leitura cotidiana. Alem de que, os textos não estão integralmente como os jogadores escrevem.
De fato muitos deixam a fala em primeira pessoa. Além disso, há erros ocasionais de comunicação e displicências narrativas que "corrijo na edição" (to me sentindo importante agora, :D).
Se você é novo no Blog, esse é o 11º episodio de uma série de registros de mesa que estou tendo online. Se quiser acompanhar a saga do começo, acesse o link aqui:
https://imperiovortexrpg.blogspot.com/2018/06/saga-super-mega-city-ep01-ataque-de.html
Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:
Akane (Akame ga Kill), Sharivan (Uchuu Keiji Sharivan), Hikaru Shihodo (Detetive Colegial Hikaruon), Iytei (Castlevania) e Metal Bat e Zenko (One Punch Man), Cú Chulainn (Fate Zero Grand Order), Hazama Honoka (BlazBlue), Mitsune (Love Hina) e e Mega City 3D&T Alpha (Jambo), Darkwood Circus (Serie de musicas usando artistas Vocaloid. A autoria do projeto é atribuída a Machigerita-P. A). Figura do Deviant Art postada por PE-Travers (Alterada. A original é de corpo todo). Figura de Len e Rin de Darkwood foi tirado do Pinterest, de Nerui. A do Kaito foi feita por Milly Fairy Black..Meiko é um recorte da arte de dark_assassin da ZeroChan. A cena foi retirada do filme Exterminador do Futuro. Molly Millows postada em Reddit por u/frytzmtzgr.
Jogadores:
ClinRPGwood - Tetsuo; Mastigos - Igol de Memphys; Interceptor 087 - Camaleão de Prata; Rafaielll - Darwin
O fim do evento foi desgastante para Igol e principalmente para Tetsuo, Zenko e Miku. A policia fez muitas perguntas sobre o caso. Só não foi mais incisiva em geral porque as provas estavam registradas no site, mas no mesmo um efeito de jogo de sombras com a câmera impedia de identificar exatamente Black Hat na cena. Até mesmo a distância do picadeiro e o trapézio gerava problemas, exceto para quem tinha capacidades sobrenaturais. Tetsuo e Miku foram os únicos que encarou o mesmo nos olhos de modo que até fazer um retrato falado demoraram-se muitas horas. As explosões dificultaram também a investigação do laboratório secreto. A entrada ficara completamente soterrada depois dos abalos. Nesse meio tempo, todos receberam cuidados especiais em hospitais de primeira linha, incluindo acompanhamento psicológico.
Igol já estava acostumado com aquilo. Era protocolo da empresa após cada missão. Expiro fundo, cansado de todos os eventos da noite. Então me sento melhor na cadeira, olhando diretamente pro profissional que lhe atende
— Já sabem quantas crianças morreram naquela explosão? - Sua voz estáva rouca, e sem entonação.
Tetsuo encarava o psicologo com o mesmo olhar marrento de sempre e cruzava os braços sem falar nada. Odiava ter que se abrir, então demorou pra começar a falar, mas vendo que o psicólogo estava levando tempo demais, ele só abriu a boca pra falar
— Vai demorar muito pra terminar a sessão? Se não é um confessionário, eu sei que não preciso falar nada.
A consulta acaba se arrastando já que Tetsuo em geral não tinha muito interesse nelas. Felizmente sua capacidade regenerativa faz com que ele esteja logo livre daquele lugar. Até mesmo Igol que estava em estado melhor, ficou um dia lá, com um certo ar de melancolia. No outro dia ja estava de pé
Igol agradeçe o psicólogo e sai de sua sala. Vai em busca de Tetsuo e sua irmã pra saber como estão. "É um milagre que aquele rapaz tenha sobrevivido..." pensava enquanto ia caminhando. Tetsuo respirou fundo, arrumando sua trouxa de roupas pra sair do hospital. Aproveitou e tirou uma foto com a Zenko no hospital do celular dela, e postou nas redes sociais. Com uma das mãos ao bolso, outro carregando a trouxa, ele pensava um pouco alto:
— Huff...Graças a Deus ela tá legal...Mas o que eu tinha visto aquela vez...? - Se perguntava, logo a cena dela morrendo vinha á mente.
Zenko observa a chegada de Igol com bastante facilidade. Ao ver o bicho ela abraça o mesmo rapidamente falando "Obrigada por salvar a gente!". Miku, chega lá quase no mesmo instante.ela faz o mesmo. A garota azul com pata de cavalo parece um pouco pensativa, mas em geral não falava nada naquele primeiro momento.
Tetsuo, vendo o coelho grandão de antes. Vendo que Zenko o abraçava, o mesmo estranhava um pouco, mas chegava á eles com naturalidade, se anunciando levantando o braço esquerdo:
— E aí, galera. Belezinha?
Igol fica um pouco surpreso com o gesto, muitas crianças tinham medo de mim. Retribuo com carinho o abraço das duas. Então me afasto um pouco para vê-las melhor:
— Não foi nada. Fico feliz em ver que as duas estão bem. -Ergo meu olhar da pequenina ao perceber a aproximação de seu irmão - Sim... É bom vê-lo de pé rapaz! - Diz com um sorriso.
Tetsuo dá um sorriso de canto, dizendo:
— O que, eu? Eu só tava tirando uma soneca rápida ali pra recuperar o fôlego. A Zenko me falou o que você fez. Eu agradeço. Tô em débito contigo. - Ele vai até Zenko, dando um cafuné nela - E aí? Como foi com o doutor? Vocês jogaram algum jogo?
— Não precisa ficar em débito comigo. - Diz o gigante, ainda envergonhado com a atenção - Fiz minha obrigação. - Então se vira pra jovem com partes de cavalo - E você, como está? - A observo com atenção, estudando suas feições.
— Estou... Bem... No geral... Mas... Agora estamos sem o circo... Pra ser sincera, as pessoas aceitavam umas as outras por que todos eram iguais... Mas... Agora, não teremos mais condições de sobreviver na sociedade normal... - Os olhos ficam mareados. Esfregava os olhos com frequência, mas parecia tentar dignamente não mostrar muita fraqueza
— Entendo. - Diz o peludo olhando momentaneamente para minhas mãos. - Ser um meta humano nunca é fácil, ser aceito também não. Mas aquele circo não era um bom lugar. Pessoas eram obrigadas a participar de jogos insanos ali. Aceitação não deve custar sua dignidade garota, ou sua vida. - Suspira fundo - Tenho certeza que a Nexus poderá realocá-la na sociedade com sucesso.
Tetsuo, enquanto continua fazendo cafuné em Zenko, ele olha pra garota monstro, meio que entendendo o lado dela. Apesar de não ser o melhor dos lares, estar junto de alguém parecido com você pode ser reconfortante, e começar de novo sem o apoio de grupo é complicado. Volta a olhar pra Zenko, dizendo:
— Essa menina Miku, foi ela que te salvou naquela hora?
Zenko tinha uma aparência que passava certa força, mas tinha um sorriso sincero quando falava de algo que gostava, era a forma que se mostrava agora:
— Foi sim, Ela conseguiu me tirar de lá, antes do trampolim baixar...
— Bom ouvir isso! Eu fiquei muito preocupado naquela hora. Bom saber que você conseguiu uma amiga nesse meio tempo também. Vamos lá, vamos agradecer ela por te ajudar naquela hora. - Ele estendia a mão pra ela segurar, enquanto ele andava até os dois, dizendo com muito respeito - Ei, senhorita Miku. - Faz uma reverência. - Obrigado por ter salvo minha irmã das mãos do Black Hat. Eu agradeço do fundo do coração. Geralmente eu não me dou bem com pessoas, mas todos que são amigos da minha irmã são meus amigos.
Igol observa a cena em silêncio com suas mãos cruzadas nas costas, e um sorriso em seu focinho.
— Não foi nada, de verdade... - A garota estranha coloca a mão no rosto, mesmo mantendo um sorriso, não dá pra não pensar que ela estaria chorando.
Tetsuo ficava encabulado. Não sabia o que fazer quando ela começava a chorar. Ele sussurrava para Zenko, com medo:
— Ela começou a chorar. Eu falei besteira, não falei?
— Haha. Não... - Os sentidos ferais do grandão peludo captaram os sussurros, já que não estava longe - Ela está apenas emotiva. - Então limpa a garganta com um pigarro, pra chamar a atenção deles - Quais os planos de vocês agora? - Dizia olhando pra todos ali, sem me focar em nenhum deles. Apesar disso, os mesmo não conseguiam ver meus olhos.
— Claro que não - Falava a criança decisiva. - Você falou o que tinha que falar mano.... - Tentava consolar a garota. Miku ergue ela com as duas mãos e abraça.
O bad boy, vendo que não tinha ofendido a garota, suspira, agora mais calmo. Assim que Igol menciona seus próximos planos, ele pensa um pouco, e diz:
— Bom, já tô recuperado, e tô cheio de gana pra ir atrás do Black Hat acertar as contas, mas...Eu nem sei por onde começar a procurá-lo, e sinceramente eu preciso trampar pra botar comida na mesa...Então... - Coça a cabeça, como num dilema. — Acho que eu vou procurar um trampo enquanto o Black Hat não aparece...
As orelhas da criatura se animam ao ouvir aquilo. Quando fala, sua entonação fica mais séria que antes. - Não vá atrás dele buscando vingança rapaz. Agora se quer justiça, há meios legais pra isso. Agora sobre um emprego, a Nexus tem um excelente programa de trainees para jovens. Estaria interessado?
Tetsuo pensa um pouco, não na parte da vingança, ele sinceramente não ligava pra esses preceitos, só queria espancar o maldito pra retrucar o que ele merecia. Mas o trampo era tentador, a empresa era grande... "Taria mentindo se dissesse que não, o que mais eu preciso agora é de dinheiro".
— Se for admitido. - Continuava a falar Igol. - A remuneração será satisfatória. Mas isso vai depender de suas habilidades, bem como de sua capacidade em empregá-las. E das vagas abertas no momento claro. - Diz essa última parte pensativo, mas para ele do que pro Tetsuo. Então se vira para Miku — Também temos um ótimo programa para treinamento e colocação profissional de meta humanos. Eu mesmo participo, as vezes. - Diz com certo orgulho - Então, estariam interessados?
— Topo. - Falava o garoto assim que a criatura termina o discurso — Pelo menos assim eu posso garantir dinheiro e proteção pra Zenko. Nunca mais que eu deixo ela sozinha, depois do que aconteceu. Conta comigo nesse negócio aí!
— Haha, certo. Miku? - Fala o grandalhão rindo.
Ela baixa Zenko calmamente. Depois disso balança a cabeça positivamente sem falar nada
— Que bom. - Ficava mais feliz — Então me sigam. - Começa a caminhar em direção ao Recursos Humanos da empresa — Precisaremos passar no RH, ver a documentação, as avaliações e testes que precisam fazer.... - Para abruptamente e se vira, encarando os três — Quem é o responsável por vocês?
Tetsuo segue com as mãos nos bolsos, ficando surpreso quando ele vira do nada:
— Bom, eu sou responsável pela Zenko. Meus pais estão sabe-se lá onde, e eu ralei pra poder me tornar autônomo legalmente.Ainda tô ralando.
— Err... Não lembro mais da minha família direito... - Falava a garota de Eles haviam me entregado aos cientistas desde que eu me lembro de algo... Não saberia identifica-los agora...
Igol ergue uma sobrancelha de incredulidade ao ouvir Tetsuo "Estou mais que acostumado com jovens mentindo a idade, ou despistando sobre suas relações familiares... vejamos aonde isso vai"
— Humpf. - Bufa — Certo. Idades?
— Dezoito. A Zenko tem 10 anos á menos, né? - Dizia, olhando a irmã com empolgação. Ele mentia sobre o fato de eles terem sumido, achava melhor do que dizer que estavam mortos, pra não engatilhar nenhuma memória ruim pra irmã.Empolgado, ele diz á Igol — Ela faz aniversário daqui á uns 5 meses, espero poder dar um presente muito bom pra ela!
Miku acompanhava tudo, sem comentar muito. Havia perdido o semblante de tristeza. Agora parecia mais sem jeito olhando pra todos os lados
— Entendo. Isso será verificado de qualquer forma. - Diz passando a mão direita pela cabeça, entre o preocupado e displicente — Bem vamos indo. - Recomeça a andar.
Tetsuo segue, pensando se havia esquecido alguma coisa. "Pensando bem, acho que tinha esse outro cara, mas ele sumiu ultimamente...Bom, deve ter se perdido por aí... Como se eu me importasse também..."
Igol as vezes acena cumprimento algumas das pessoas que encontram pelos corredores. Tetsuo e os outros notam que apesar de seu tamanho, cerca de quatro metros, Igol não faz nenhum barulho ao caminhar. Apresentava as alas executivas e de pesquisa no local, apesar de que, devido a visita não ter sido agendada, não puderam transitar pelas partes internas das salas. Ele parecia estar, depois das desventuras que haviam passado, na sua zona de conforto, de modo que aos olhos de um leigo poderia se passar como um guia profissional. O cadastro no RH foi meio demorado e cheio de papeladas pra assinar. O setor prometia alocar todos num prazo de uma semana. O que daria tempo para todos dar adeus a sua antiga rotina. Igol poderia, com seus contatos acelerar isso se for necessário. Tinha uma certa reputação na empresa e nas áreas ligadas ao tema do lazer. No final da tarde todos saem de lá cansados, precisando de repouso. Miku ficaria na ala hospitalar, apenas pelo fato de realmente não ter um lar, mas o resto poderia tomar o destino que lhe interessasse no momento. O relógio marcava 18h.
— Huffff... - Bufava o garoto rebelde, cansado daquela caminhada. — Caramba, eu juro, eu tenho estamina pra dar e vender, mas eles conseguem drenar até a mim. Sério, como isso consegue ser tão cansativo? - Ele se espreguiça, andando pra casa junto da Zenko. Enquanto andava, ele dizia com um sorriso. — Ei, eu sei que já faz um tempo, mas você não quer andar de cavalinho? É que eu lembrei como você gosta de brincar disso, e como ultimamente as coisas estão corridas, pensei que não seria má ideia.
O coelho gigante, vendo-os ficarem pra trás, ficava pensativo e satisfeito. Começa a se espreguiçar um pouco também, erguendo os braços. Com isso quase rasgando a camisa que usa. "Que bom que tudo correu bem. Logo eles estarão encaminhados." Então também sigue seu caminho pra casa. "Hum... talvez uma massa fosse bom. Mas qual molho?"
ENQUANTO ISSO, EM UMA POSTO MILITAR ABANDONADO
P97 voltava a um de seus esconderijos, um prédio abandonado do governo, um dos participantes seu projeto, mas estava sem nenhum equipamento, apenas a estrutura. Talvez sofra uma readaptação algum dia, mas pelo menos ja tinha um plano B caso precisasse. Acaba de chegar numa estrutura na qual se escondia. Apesar de ainda ter eletricidade, não era saudável ligar as luzes, mas já tinha certa estrategia pra andar por lá, sem chamar atenção e a vigilância lá era muito precária, praticamente vinha alguém olhar de fora de duas em duas horas.
Informações eram avaliadas rapidamente pelo residente enquanto voltava ao esconderijo "Novas Atualizações estão disponíveis! ... Rastreamento concluído com exito... Área Segura... "
— Preciso reavaliar os últimos acontecimentos, farei isto enquanto executarei o novo programa disponível nas atualizações para teste..."Atualizações: HIDRA! ... Deseja iniciar o programa Hidra? Y/N ... Y ... O programa Hidra está em execução por favor aguarde alguns instantes... Durante o processo sugerimos encerrar outras aplicações ... O projeto Hidra iniciará em alguns instantes..." P97 executa um processo que duplica seu corpo dando origem a um novo P97. " Incrível ! " P97.0 observa seu clone cara a cara
— Tudo bem inicie seu modo de camuflagem e dê inicio a sua missão de exploração ... - P97.1 Abaixa a cabeça em resposta positiva e começa a assumir uma nova forma...
— Interessante sua nova abordagem... - Sustenta aquela brincadeira o original.
— É eu sei está na hora de colocar as atualizações que obtivemos, até então, em dia... - Falava, com certo ar de autoridade a duplicata — Seu estilo é cafona e suspeito... Então deixe tudo comigo coroa!
Percebia que a ultima missão fora infrutífera no geral. No campo da suposição, poderia estimar que Black Hat tinha algo a ver com Fausto. Ou talvez apenas tivesse usado de maneira oportuna algum laboratório abandonado. Mas a Hidra não tinha muita informação. Soube discretamente que havia um armazém que tinha atividades relacionadas com aprimoramento humano. Apesar da Nexus ter atividades similares, ainda não tinha visto ligação, o que imaginava ser outro projeto no mesmo tema. Resolvera brincar um pouco com sua capacidade de transformação
— Coroa - Continuava a 'garota' — eu criei um monstro ...
— Tudo bem - Falava o original, ainda sério — mas não esqueça de sua missão e procure não se meter em encrencas...'mocinha'...
— Beleza e manda uma grana aí da mesada atrasada...
P97.0 entrega 50 R$ para sua espantosa criação que parece empolgada para conhecer ou destruir o mundo... Depois disso, volta então a fazer suas atualizações diárias checando os jornais, revistas, internet, gibis e meios de comunicação para aprender mais sobre o mundo que o cerca e sobre os hábitos humanos da atualidade... Sua cópia já estava a utilizar as gírias e maneirismos que havia obtido com as pesquisas anteriores até então, sua missão era explorar o mundo e tentar retornar com algo positivo para a unidade originária que ela insiste em chamar de 'papai ou coroa' ...
— Aliás coroa, já que me fez nascer que tal me dar um nome ? - Diz parada na porta antes de sair.
— Hum. Que tal... Holly?
— Holly... gostei! Valeu pelo batismo coroa. Fui!
P97.1 vai furtivamente saindo do esconderijo evitando ser vista. Holly, como será conhecida agora, coloca as mãos nos bolsos e sai andando de uma forma descontraída observando a paisagem ao redor a procura de criminosos que vendem produtos ilícitos tais como armas... "Preciso de acessórios de uma adolescente para o meu disfarce". Ja conhecia todas as câmeras do local, mas mantinha certa cautela em suas ações. Perto de lá havia um Starbucks onde jovens costumavam se reunir, alem de poder comprar uma bugiganga ou duas desse tipo por lá
INSTANTES ATRÁS, NUMA FACULDADE PRÓXIMA DALI
Darwin volta de mais um dia complicado de estudo. Em geral estuda de manhã para poder fazer vigilância ocasional na cidade, mas percebia que era puxado se quisesse aprender a arte de fato. Sai da aula meio cansado e pensativo. Se espreguiçava enquanto se decidia para onde ir. "Que cansaço, as coisas estão piorando esse período, e não é como se os professores ajudassem..".
— Vou pro starbucks, melhor coisa que posso fazer agora. - Revisava sua mochila para ver se estava com tudo e ia para o StarBucks próximo da faculdade.
Ao chegar no Starbruks, vê o pessoal mais despintado ou mais liso comendo as coisas de sempre no local. Até o próprio Darwin já era reconhecido pelas atendentes de lá. Sabiam até o que costumava pedir. Ao fazer isso tem que ver se ficaria com os outros ou iria se isolar hoje. "Não se se é bom ou ruim já saberem o que vou pedir. Será que ando exagerando? Nhe..." - Se movia rapidamente para o balcão já pegando o dinheiro do seu pedido, não precisava mais fazer pedido fazia um tempo.
— Obrigado! - Pegava seu copo e aproximava seu nariz para sentir o aroma. "Como eu adoro isso." - Assim olhava em volta para ver se achava Pamela ou Kyle para sentar junto ou então iria pra algum canto.
Pamela e Kyle eram sempre populares, mas apesar disso parece que aprendia a forma de pensar dos outros. Consegue dar um jeito de fazê-las sair de lá pelo menos por alguns instantes.
— Fala ai Darwin. Qual é a parada? - Falava Pâmela curiosa.
— Por enquanto nenhuma, só sofrendo com esse período. E ae soube de alguma novidade? - Dava um longo gole no café.* "Que bom..".
— Podia pelo menos falar alguma novidade. - Falava Kayle olhando pensativo para Darwin — No semestre passado a gente viu tu tentando papear o professor por ponto... Devia estudar mais um pouco se tem tanto tempo assim...
— Não sei de nenhuma novidade. - Falava Pâmela se encostando na parede — Ouvi falar do pessoal de enfermagem fazendo uma festa pro final de semana, mas nada demais...
— Aquele semestre eu admito que vagabundeei, e prometo que não vou fazer isso mais. E vou estudar mais esse. Só estou tetando adaptar pra nova rotina e nova matéria. - "Se eu não puder resolver isso eu não tenho futuro mesmo, hehe. Não que eu tenha de qualquer forma." Bebia outro gole.* — Bom, se só tem essa festa pra semana, acho que não vai ter nada de interessante. Sem desculpa pra não arranjar tempo pra estudar. - Soltava umas risadas. — Como vocês estão nesse semestre?
— Uma bronca ali e aqui, mas com sorte consigo passar ainda com uma boa nota, espero... - Ele falava mostrando uma falsa insegurança tradicional.
— No geral to indo bem. - Fala a garota, mas com uma leve aparência preocupada — É mais o Introdução ao Direito Criminal que me ferra...
— E depois fala de mim em Kyle.- Soltava um riso e dava um tapinha nas costas dele. — Vamos conseguir, relaxa! - "Espero conseguir na verdade." — Bem, Direito Criminal é o que me faz querer continuar no curso, qualquer coisa é só pedir ajuda, você também Kyle. Prometo que tento ajudar. - Terminava seu café e pegava outro em copo menor junto com um bolinho pra comer.
Holly chegava no Starbucks. Nesse momento, enquanto ia comprar algo Darwin se fita na nova garota que chega. Ela não parecia ser bonita, comparada com Pâmela, mas alguma coisa dava um certo calafrio ao ver a garota chegando e se dirigindo ao balcão de um pequeno quiosque de produtos que ocupava um pequeno espaço da cafeteria. A garota queria um fone com memoria para ouvir musica.
— Pois não. Prefere o modelo tradicional ou wireless? - Perguntava a vendedora
Holly dá uma olhada ao redor enquanto espera a resposta procura captar frequências de rádio sempre alerta. P97.1 escaneava a área. Ja fazia isso de rotina de forma muito rápida. Não havia achado nada de anormal no geral, mas seu olho de água e sua capacidade especial nota que um dos presentes tinha uma atividade cerebral acima do normal, mas não saberia dizer se talvez seja alguma falha genética ou coisa assim... Finalmente encara a vendedora e responde:
— A tradicional, de 8GB está custando 50, a com wi fi, com 8 GB, 10 metros de alcance está 80. Tem a de 32G, wi fi de 15m que custa 150. - Falava a vendedora enquanto exibia os aparelhos.
— Certo eu me interesso pelo de 50 mangos... mas você teria como fazer o favor de baixar uma musica pra mim ? pra testar e talz ...
— Certo. Só um instante. *mexe no controle de volume por baixo do balcão. Depois prepara o produto pra você testar* - Prontinho!
— Dá pra baixar a musica Monstrinhos de Nenhum de Nós ? - Insistia a duplicata nanometal em forma de garota adolescente. Levava bem a sério seu papel - Faz esse favor aí moça você sabe como é! Tem aqueles dias que agente precisa ouvir uma musica especial hein?!
— Err... Só um instante *Fala com outra pessoa, talvez a gerente e depois volta - Pode pagar aqui e depois fale com ela - Aponta — Ela vai lhe ajudar com as musicas, certo?
— Tudo bem - Paga o suado dinheirinho!!! " Até agora a dialogo parece progredir com sucesso!" Vai até a pessoa indicada — Olá, eu acabo de comprar esse mp3 e a vendedora me falou que você poderia baixar uma musica pra mim!
— Olá pois não. Posso? - Estende a mão* — Vai até um computador e conecta a maquina. Mexe em alguns botões... Aqui! Qual musica mesmo que você quer baixar?
— Monstrinhos do Nenhum de Nós !
Darwin estranhava um pouco a nova figura do lugar, mas ele era de Palladio e nada é estranho demais para alguém de lá. Então apenas pegava seu pedido e voltava para mesa. - "Pelo menos com mais clientes vindo esse lugar não fecha tão cedo, mesmo com algo estranho no ar..."
— Voltei pessoal! - Voltava a seu grupo
— E ae Darwin, tinha ido aonde? _Falava Kayle encostado na parede,
— Pegar mais café, essa droga é o me faz ficar vivo.- Dizia em tom de sarcasmo. "Mesmo que seja verdade." — E também fui pegar um bolinho, tava com fome. Do que estávamos falando?
— Anh... Não sabemos. - Falava Pâmela, com certa ironia — Queremos algo pra fazer esse final de semana. Tem o show do Chainsaw, mas é só daqui a dois meses!
— É, como imaginei não tem nada essa semana. O jeito vai ser estudar mesmo. - Dava um gole no café e mordia um pedaço do bolo. — Não tem nada de bom no cinema? Não sei, as coisas estão muito paradas, é meio estranho.
— Acho que vi os Nexusadores no cinema esses tempos. - Falava Kayle desanimado. — Mas parece que a critica tá falando que é mais um marketing café com leite do que realmente um bom filme. Mas ja vi uns comentários positivos de alguns colegas.
— Bom, pelo meu cronograma não tenho nada com o que me preocupar. - Falava Darwin — Se não surgir uma prova surpresa eu acho que é uma boa pedida. "Isso se eu tiver vontade pra sair do sofá ou o mundo não explodir, não que as duas opções sejam ruins."
O dia foi relativamente tranquilo para a maioria dos heróis de Mega City. Precisariam resolver seus problemas e tocar em frente a vida. Igol volta pra casa e prepara uma macarronada. Acaba escolhendo, enquanto fazia compras, o molho branco. P97.1 termina o episodio ouvindo o sucesso Monstrinhos de Nenhum de Nós e Darwin passa um dia atipicamente tranquilo conversando com os amigos. Mas o que aconteceria a partir dai? Não perca, no próximo episodio, nessa mesma hora e nesse mesmo canal!
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