Hazard Storm EP07 - Heróis sempre chegam... Atrasados!
Peço desculpas pela demora. Em geral sempre é necessária uma certa correção quando trago o texto pra cá. Ainda me comprometi a trazer League of Legends Rework - 04 ainda esses dias, na qual eu dei certa prioridade. Até o final do mês devo por a campanha feita no universo de Brigada Ligeira Estelar provavelmente. Obviamente o circo não faz parte do universo de Mega City, mas claro que existem lacunas suficientes para inserir o mesmo lá. Esse tipo de coisa é bom para ter em mente quando um mestre resolve botar algo de fora do cenário. O universo do mesmo não esta´100% preenchido, então não tenha medo de inserir um material que ache interessante, mas sempre é bom dar uma pesquisada em elementos que podem reforça-los. No caso um local mais afastado e mesmo assim um circo pode ficar sem levantar suspeitas. Atrações e atividades que sirvam em essência para despistar e todos esses aspectos. Sem mais delongas, a parte 07 de Hazard Storm.
Observações:
Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:
Akane (Akame ga Kill), Sharivan (Uchuu Keiji Sharivan), Hikaru Shihodo (Detetive Colegial Hikaruon), Iytei (Castlevania) e Metal Bat (One Punch Man), Cú Chulainn (Fate Zero Grand Order), Hazama Honoka (BlazBlue), Mitsune (Love Hina) e e Mega City 3D&T Alpha (Jambo), Darkwood Circus (Serie de musicas usando artistas Vocaloid. A autoria do projeto é atribuída a Machigerita-P. A). Figura do Deviant Art postada por PE-Travers, título: Vampire Hunter (Alterada. A original é de corpo todo). Figura de Len e Rin de Darkwood foi tirado do Pinterest, de Nerui.
Jogadores:
ClinRPGwood - Tetsuo; Kynakileko - Rubrian; Mastigos - Igol de Memphys; Interceptor 087 - Camaleão de Prata
Initializing
MMO-AR Version 2.2...
Done...
Universe: Super Mega City - Main_Plot
Characters:
— Bem senhor Igol. - Continuava a jornalista com desenvoltura e agilidade - Imagino que não tenha vindo a passeio. Mas tem algumas perguntas que precisamos saber. Tivemos informações que o senhor estaria aqui mais cedo com um grupo de outras pessoas. Vieram conter essa arruaça? - Aponta o microfone pro rosto do gigante, o que significava esticar os braços para cima
O gigante peludo engolia em seco e limpava a garganta assumindo uma postura séria e rígida.— Sim. Estou em busca de um jovem desaparecido que mora nesse prédio. Ele pode ajudar nas investigações acerca dos recentes tumultos nessa região. - Sua voz expressava um misto de seriedade e nervosismo.
— Ah sim - Responde ela - Tetsuo Hijima. Sua irmã, Zenko Hijima, também foi dada como desaparecida. Já tem alguma pista sobre esses incidentes?— Então esse é mesmo o nome dele... - Sussurrava para si mesmo. Então voltava a encarar a jornalista, mas sem perder de vista a multidão que os cercava, claramente incomodado. - Então sua irmã também sumiu... Bem temos algumas pistas sobre isso. Eles deveriam ter sido levados para o hospital mais próximo, mas sumiram no trajeto até lá. Estou aqui em busca de mais pistas que possam levar a ele, e sua irmã.
— Corta! - Fala olhando para o câmeraman e depois volta a conversar com você, agora com a mão abaixada - Vai pra algum lugar agora? Tem outras coisas que quero perguntar a você, mas realmente meu braço está cansaaado... Tem um café aqui perto, continuaremos a entrevista lá, certo?
O gigante acena negativamente a cabeça.— Não posso, não agora. Preciso investigar essa situação. Esses jovens estão em perigo, e vou ajudá-los. Quando isso terminar podemos conversar. - Diz enfático, mas sem ser rude.
Ela se aproxima bastante, depois baixa o tom de voz — Então me responda o que seu amigo estava fazendo seguindo um garoto de circo até a floresta? Imagino que saiba. Deve ser algo relevante, não? - Volta a falar normal - Reavalie, tenho certeza que você tem bem mais a dizer do que penso!
— Que amigo? - Ergue uma sobrancelha de dúvida. Sem esperar resposta da repórter, continua - Lamento mas agora encontrar esses dois e minha prioridade. Quando isso terminar lhe dou uma exclusiva.
Mitsune faz uma cara insatisfeita mas para de insistir. Mesmo assim faz um sinal para o câmera e volta a usar o microfone — O que você espera encontrar aqui?
Igol bufa exasperado com aquela situação que se estendia mais que o necessário. — Pistas que possam indicar o paradeiro desses dois jovens. Agora com licença. - Dito isso se afasta da reporte e passa a abrir caminho entre a multidão em direção ao interior do prédio em que Tetsuo e sua irmã moram.
A criatura peluda já estava no andar certo, na verdade. Os jornalistas tinham acabado de sair da casa dos jovens, onde você entra agora. Percebe que a maior parte até estava levemente bem organizada apesar da situação. Os jornalistas entram atrás apesar de que ficam quietos no primeiro momento
O ser ignora a presença dos repórteres, e passa a farejar com atenção e calma o ambiente. "Preciso encontrar qualquer rastro daquela droga. Por menor que seja..."
Ele demora em torno de 10 segundos pra tentar distinguir algo relevante enquanto rodava pelo ambiente. Percebe que vinha do quarto. Percebe que tinha uma caixa de presente branca com laço vermelho aberta as pressas e uma garrafa metálica dentro. Lá identifica o cheiro que procurava. Vendo aquilo, Igol se abaixava para ter ma percepção mais clara do cheiro. Confirmado sua semelhança, pegava uma sacola de evidências e colocava a garrafa dentro. Após isso olhava mais ao redor em busca de novas pistas. Não achara nada na casa a essa altura, exceto o.cheiro do Tetsuo e Sua irmã, mas nota um diferente na caixa. Pensando que poderia ser útil gasta um tempo tentando decora-lo. Após isso, se apruma e liga seu comunicador.— Cambio. Agente Igol em campo. Encontrei nova amostras da droga analisada pelo laboratório, bem como objetos que podem conter digitais entre outras pistas dos que levaram os jovens. Voltarei pro laboratório agora. - Dito isto desligava o comunicador e se encaminhava para a saída do apartamento, ignorado novamente os repórteres. Os mesmos apenas narravam suas ações, mas agora sem interagir com o gigante. Agora que ele estava saindo, também desmontavam seus equipamentos. Mitsune chega perto e lhe passa seu cartão
— Desculpe o incomodo. É apenas meu trabalho. - Estende a mão amigavelmente.
Igol parava abruptamente em meio a sua caminhada para fora do apartamento. Bufando dizia. — Eu sei. Só não sei como lidar com ele. - Então inspirava se acalmando, e apertava gentilmente a mão oferecida. - Obrigado pela ajuda. - Então guarda o cartão e parte rumo ao laboratório. Vai saltando pra chegar no laboratório de novo. Já estava até decorando quais prédios eram melhores para otimizar seus atalhos de modo que sua segunda tentativa foi mais rápida. Chegava novamente a recepção mostrando a "droga" do crachá.
Após passar pela burocracia de identificação rumo para o laboratório, ao chegar bato na porta e aguardo reponderem. Fica em silêncio minha expressão é séria e preocupada.
— Ola novamente! - Fala o médico ao abrir. - Dia difícil não? Conseguiu o que queria?
— Não. - Respondia a fera com sinceridade - Consegui apenas mais pistas. Conto com vocês para me orientarem a partir delas. - Diz entregando as pistas recém colhidas ao médico.
— Bem certo. Preciso de informações mais especificas. Já vi muito CSI, mas não é como se eu fosse um medico forense... - Dizia o medico preocupado com a responsabilidade.
— Certo. *Dizia entre dentes. - A garrafa contem com certeza traços da droga que você me mostrou mais cedo. Trouxe também a caixa em que ela estava para ver se vocês conseguiam identificar algo útil dela. Digitais, selo de correio; alguma coisa que possa me indicar a origem dessa garrafa ou quem a enviou.
— Deixe a droga comigo... Agora essa questão mais policial não é da nossa alçada entende? - Coça a cabeça enquanto olha pra caixa - Podia falar com a policial que veio mais cedo. Não sei o nome dela, mas acho que Clara deve ter o contato com certeza...
— Certo, falarei com ela. - Deixava a garrafa com ele, e levava a caixa comigo até onde Clara estava.
ENQUANTO ISSO, NO CIRCO DARKWOOD
— Menino, será que eu não consigo uma roupa pra me disfarçar por aqui?
Ele passa a mão na cabeça com olhar meio pensativo e depois balança a cabeça negativamente
"ahh moleque filho da.." Pensa o policial galático. Fica suspirando baixo. Percebia que não enxergava nada por ali, então se afasta um pouco, olhando para os lados pra ver se não tinha ninguém além do menino, faz alguns movimentos com os braços e estendendo o braço para cima, falo sussurrando, e com a expressão frustrada por não poder gritar - Venha Metal Red. - E em uma fração de segundos já está usando a armadura de batalha.
Estava agora numa ala de cargas, com varias celas em forma de caixa. Espera num primeiro momento ver animais, caso fosse realmente um circo, mas na verdade parecem ser pessoas. Quase todas estão maltrapilhas encostadas em algum canto da grade cobertas de maneira desgrenhada. Sem perder tempo, Rubrian procurava pelo jovem topetudo.
Olhando as celas, percebe que tinha varias pessoas. Muitas davam sinal forte de inercia. Poucos começavam a se levantar e se segurar na grade, e fazer sinais. Todos crianças. A maioria estava com deformações. Estavam envolvidos por uma custura estranha com outro tipo de seres. Alguns tinham partes humanas excedentes, outras tinham um dos olhos de animais. Logo a maioria foi ficando mais agitada, acenando rapidamente ou batendo nas celas. Percebe que talvez nenhuma delas conseguisse falar, mas começavam a fazer barulho significativo de metal. Infelizmente não vira quem realmente procurava.
Saia dali e continuava a procurar pelo local "Que tipo de monstro poderia fazer algo assim, não posso entregar minha posição, logo volto pra ajudar essas crianças."
Não teve tempo pra pensar muito no assunto, pois foi interrompido com um movimento rápido vindo pelas costas, mal teve tempo de colocar os punhos na frente quando um soco vinha em sua direção!
Seu antagonista salta pra trás rapidamente. Tendo mais tempo agora, percebe que vieram duas crianças? Ou uma!? Eles eram bem ágeis apesar do tamanho e de serem duas pessoas no mesmo corpo. Algo que não fazia sentido. O golpe deles havia trespassado o bloqueio que fizera no ultimo instante, mas o golpe pegara apenas de raspão.
— Mas o que... - Responde Rubrian olhando para ambos. Surpreso mal consegue elaborar as palavras, porem ao analisar melhor a situação resolve atacar aquelas coisas, com certeza não eram crianças - Rato!? Mas que falta de respeito é essa meninas, tão achando que estão em algum tipo de anime Concentrando energia em sua mão, cria uma espada lazer. Faz um salto com corte descendente. Infelizmente eles rolam para o lado, desviando completamente. Apesar disso desliza rapidamente pressionando ambos num giro horizontal rápido com a arma. A reação deles fora rápida, mas dessa vez conseguira acertar o braço, mas o corte era obviamente superficial. O policial percebendo que não podia brincar ainda tenta mais uma estocada, o que obriga ambos a darem um grande salto pra cima de um caixote próximo.
CHEGANDO UM POUCO DEPOIS AO CIRCO
Camaleão de Prata, conhecido também como Proto-87, seguia pistas escassas que tinha sobre um antigo inimigo. Ele tinha sido esperto e sempre parecia eliminar os possíveis alvos de sua investigação antes de conseguir tirar as informações dos mesmos. Mas agora tinha conseguido uma pista de um de seus laboratórios. Não era o primeiro que que tinha localizado, então não conseguia achar a informação tão relevante. Mas estava numa situação que também não podia largar de mão voltar a estaca 0 da mesma. Estava seguindo as pistas que tinha, apesar de serem bem esquisitas, mostrando a cautela do inimigo. Ele tinha botado uma serie de apontamentos que só davam pra ver com a visão borrada, o que era um pouco novidade dentre seus anos de investigação. Havia chegado a uma estrutura circense no meio da floresta que, apesar de ser relevante não era bem o feitio dele
Disfarçado sob a forma de um adolescente usando uma roupa capuz, que chamava de "Cyrus Scoot", analisa a movimentação e busca rastros e indícios que o levem a algum possível esconderijo oculto de seu alvo onde não haja presença de luz constante. Põe as mãos nos bolsos e vai pelos locais mais escuros, evitando chamar atenção enquanto investiga. "Modulo de Detecção Ativado...Buscando...por favor aguarde..." - O robô de metal liquido percebe com suas sondas de radio internas, dois grupos de dois sinais rondando o circo. Ao mesmo tempo também nota uma quinta leitura solitária que parece se deslocar com cuidado pra lá. "Escaneamento concluído com exito...Alvos Desconhecidos...Iniciar Escaneamento Inteligente...Analisando...aguarde alguns instantes..." O grupo que se deslocava ao redor do circo tinha algo sobrenatural. Eles parecem ser algum tipo de criatura diferente. Algo novo. Fausto deve ter feito algum tipo experimento. O outro, acaba de entrar, passando pelos dois no momento preciso. Ele não tem nada que pudesse ser identificado como sobrenatural.
"Analise concluída...Ameaças foram detectadas...Alvo secundário limpo..." Verifica se consegue captar algum sinal de Rádio vindo dos guardas. Gasta um tempo parado tentando ouvir sinais de radio. Após um certo intervalo tem certeza que os sujeitos de fora não tinham isso.
Decide começar a avançar pelas sombras. Fica atento a presença de sensores de movimento, câmeras de vigilância, drones e qualquer outro tipo de aparato de segurança eletrônica que possa o detectar. Percebia que o lugar estava limpo. Proto - 97 analisa as figuras de guarda em péssimas condições devido a escuridão... Observando que as figuras assemelhavam-se a crianças quimeras com membros de animais unidos aos seus corpos preferiu assumir uma identidade diferente para confundir os alvos... Assumindo uma forma de Gorila e deixando seus equipamentos ocultos onde estava escondido ele tenta se aproximar dos alvos fingindo ser um Gorila, como visto em seus bancos de Dados...
O gorila, que era o disfarce de Camaleão de Prata, Coça a cabeça e o sovaco, enquanto usa sua Visão de Raio X para ver se há algum local secreto, se os órgãos vitais das crianças funcionam de forma normal e se encontra algo que revele ser uma pista de seus alvos prioritários ao olhar com raio X os arredores vendo por trás de lonas ou paredes e outras superfícies ao alcance, agindo como um macaco normal parece ignorar as crianças e tenta parecer farejar como se estivesse atrás de comida...
Se surpreendia vendo os órgãos. Havia alguns não humanos misturados. Percebia que realmente passaram por cirurgias de implante, distinguindo os pontos suturados. Olhando para dentro da instalação notava que haviam outros desses garotos rondando áreas diversas, mas estranhamente não conseguia identificar Fausto ou nenhum responsável
— Ele não parece muito agressivo. - Falava o garoto cachorro - Mas é bem esquisito. Será que ele fugiu? - Fala olhando pro garoto rato.
— Não sei... - Respondeu - Acho melhor a gente colocar ele de volta na cela. Se ele fugir aposto que o chefe vai dar um jeito de castigar a gente - se arrepia.
Depois disso, ambos começam a cercar Cyrus, que mostra um pouco de estranheza mas finge que reconhece as crianças como seus semelhantes inofensivos e aos poucos se deixa ser conduzido vez ou outra dando uma de difícil como um animal normal tentando ir por outro caminho e fingindo tentar farejar comida... ele segue assim pra ver até onde chega e o que descobre no caminho ...
EM ALGUM LUGAR DESCONHECIDO
Tetsuo seguia atordoado pela descarga elétrica. Sabia que tinha uma porta a frente mas estava meio difícil de focar nela. Um brilho que devia vir da TV, mas nada muito concreto no momento, então seguia meio sem saber pra onde vai. Felizmente era um sujeito de ação e, mesmo assim continua se arrastando para frente, tentando se orientar da melhor forma possível enquanto isso. Ainda um pouco tonto, sua única esperança era esperar que isso fosse temporário. Enquanto isso, sem enxergar muito bem se fixava na imagem de sua irmã, chamando-a sem saber onde ela estaria
— Z-Zenko...Cadê você?
Ele vai seguindo até o final do corredor, mas uma hora cai. Percebe vagamente algo vermelho escorrendo do seu braço. Podia apostar todas as suas fichas que seria sangue. Percebe, bem adiante, que tem figuras se mexendo, mas não consegue saber o que são. Até mesmo que que quer que seja a coisa o atingiu. Estava anestesiado pela eletricidade. Chutava que seria uma arma de fogo.
Tetsuo se levanta, tentando focar de onde veio o tiro. Subia a guarda para tentar se defender da melhor forma possível, lutando pela sua vida. "Desgraçados... Não vão me impedir de ver a Zenko."
Conseguindo focar mais, consegue distinguir duas figuras, atacando alternadamente atrás de algo metálico talvez? Não conseguia mais informações . Depois de alguns segundos, eles voltam atirar
Tomando os tiros, tosse um pouco de sangue, tombando uma perna no chão e cobrindo seu rosto com os braços. Tenta se levantar de novo, forçando mais a vista pra tentar recobrar pelo menos metade dos seus sentidos pra justo aquele momento."Melhor momento pra estar nessa situação...Droga, eu juro que aquele sorrizinho de cabelo verde me paga por essa!!"
O delinquente é atacado novamente, mas dessa vez, devido a adrenalina, consegue ver e ouvir o suficiente para poder tentar se desviar
O garoto, sentindo que poderia engajar nesse combate se tivesse bastante força de vontade, vai pra cima do sujeito mais próximo, indo de encontro com ele e tentando agarra-lo pra jogar contra o outro.
— AAAAAAAAAAAAAAH!!!!
O jovem ofuscado tentava agarrar o oponente, mas sua investida inicial foi meio desajeitada, não terminando de apresar o inimigo de forma adequada, que se desvencilha e recua. Ao se perceberem em combate corpo-a-corpo, eles abdicam de suas armas de fogo e lutam na mão, vão pra cima com o punho fechado mirando pontos vitais com movimentos angulosos, similares as usadas por seguranças
O topetudo, dessa vez mais alerta, retruca os movimentos fechando sua guarda e atacando com voracidade um deles com seus punhos, bradando como um leão enquanto os golpeava, com sangue nos olhos:
— AHHHHHHHHHHHHHHH!!!! SAIAM DA FRENTE, DESGRAÇADOS!!!
Golpe acerta um deles, não foi suficiente pra nocautear, mas a mascara de gás que conseguiu distinguir enquanto recuperava a visão, ficara bem quebrada. Eles revidam o golpe atacando pelas laterais mirando um ataque abaixo das costelas.O jovem defende de um, o outro acerta sem dificuldade aproveitando a abertura. Tetsuo dá um grito alto, mas logo é substituído por seus tradicionais rugidos de fúria. Ainda determinado a se sobressair, continua indo pra cima deles sem medo, desferindo golpes, ainda mirando a cabeça.
— ORAHHHH!!!
O golpe projeta o sujeito pra trás como um saco de batatas. O outro fica bambeando, agora que era o único acordado. Apesar disso, engole o medo e resolve ficar e lutar, lhe dando um chute lateral.
Tetsuo para o chute com a mão enquanto se prepara pra retribuir o chute com um soco direto sobre o rosto dele, dessa vez pegando o máximo de pressão que podia num só golpe, atingindo com força para tentar desacorda-lo de uma vez. O golpe atinge. Apesar de não nocautear de primeira o sujeito, ele bate na parede e começa a cambalear sentindo o impacto do golpe. Percebendo o fim de tudo aquilo, ele passa pela porta automática a toda velocidade.
O garoto bad boy continua andando, respirando fundo. Sentindo o peso do combate, acaba cambaleando um pouco, mas se mantém firme. Olha pros lados, tentando entender onde estava.
— Onde diabos aquele maldito palhaço me botou agora?
Felizmente a maldita luta serviu para seus sentidos voltarem. Sabia que dois seguranças humanos não eram páreo para ele num dia bom, mas não estava sendo um dia bom! Seguindo para o final do corredor via uma sala, em torno de 5x5. Tinha estrutura de uma sala de recepção, com um sofá verde. Uma bancada em "L" com papeis e telefone em cima, uma TV e outra porta dupla. Quando você chega a TV liga. Isso ja nem lhe assusta mais.
— O que é agora? Cadê minha irmã? - Disse, já exausto dos rodeiros do sujeito.
Tetsuo ja estava bem melhor. Os ferimentos se tornaram apenas cicatrizes em seu corpo. Algo recorrente para ele. Os cortes em sua roupa manga comprida de tecido escuro e cheia de botões, algo que ele achava que deixava ele muito "bad ass," era o que mais chateava ele. Mas nem chegava perto daquele sujeito na tela...
— Tá, tá, corta o papo furado. Só me fala onde está a minha irmã de uma vez!!
— Bravinho como sempre... - Black Hat solta algumas risadas encarando a câmera. Parecia até mais animado que o normal - Mas hoje não tenho boas noticias pra você caro delinquente!
— Você não ousaria, seu desgraçado...- Diz, tentando não surtar naquele momento. - EU JURO, SE ACONTECEU ALGO COM ELA, EU BOTO ESSE LUGAR INTEIRO ABAIXO!!!
— Espero ansioso, por que é isso que farei!
Louco de furioso, pois não havia uma palavra mais forte para descrever o que ele sentia no momento, ele agarra a tela da TV, dizendo — BLACK HAT, SEU FILHO DA PUTA!!!! SALVA A ZENKO!!! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO, SEU DESGRAÇADO!!! EU JURO QUE TE MATO!!!!
— Huff, huff... - O jovem, após extravasar sua fúria no aparelho, continuava bradando palavras de ira contra seu odioso inimigo - Só espere, seu desgraçado. Você tá morto!! - Sai pela porta do local, tentando encontrar algum cilindro de ferro que pudesse arrancar e usar como arma. - BLACK HAT!!! VOCÊ É CARNE MORTA, DESGRAÇADO!!! EU VOU REVIRAR ESSE SEU LABORATÓRIO DE CABEÇA PRA BAIXO!!!! NADA PODE ME PARAR AGORA!!! - O delinquente agora não tinha mais razão ou pensamento crítico. Estava cego pela fúria, e não pararia enquanto caísse gélido no chão ou enquanto levasse tudo a baixo.
Igol estava meio perdido em sua busca se agarrando em qualquer pista que podia por em mãos. Gostava muito de filmes de heróis e investigação, mas comparado com eles tudo parecia mais demorado e confuso. Rubrian parecia ter achado alguma coisa, mas agora se deparou com um oponente estranho e formidável. Camaleão de Prata dava seus primeiros passos rumo a investigação de Fausto. Não tinha certeza se realmente acharia seu antagonista, que era um dos mais sagazes e antigos perigos que tinha noticia, mas também não daria o braço a torcer. Tetsuo viu sua vida passando diante dos seus olhos. Agora era apenas uma casca vazia sedenta por vingança. Black Hat iria pagar pela sua insolência. Mas só o futuro revelará o que realmente irá acontecer. Tudo na próxima semana, nessa mesma hora e nesse mesmo canal!
Comentários
Postar um comentário