Hazard Storm EP06 - Cada um por si pessoal!

Baseado em Yui de Angel Beats.

Não devo ter tempo esses meses pra manter tantas matérias quanto antes, mas quero ver pelo menos se faço uma ou duas matérias por mês.
Por sinal, muito obrigado a todos! NOTAS DO IMPÉRIO começou com força total. Me sinto na obrigação de fazer uma outra esses dias. A repercussão da primeira foi muito alta. Até fico surpreso com o nível do interesse.

Observações:
Todas as figuras usadas na historia são apenas com propósitos representativos. São personagens de outras mídias, sendo de propriedade de seus respectivos autores:
 Akane (Akame ga Kill), Sharivan (Uchuu Keiji Sharivan), Iytei (Castlevania) e Metal Bat (One Punch Man), Cú Chulainn (Fate Zero Grand Order), Hazama Honoka (BlazBlue), Mitsune (Love Hina) e Mega City 3D&T Alpha (Jambo), Darkwood Circus (Serie de musicas usando artistas Vocaloid. A autoria do projeto é atribuída a Machigerita-P. A).

Jogadores:


ClinRPGwood - Tetsuo; Kynakileko - Rubrian; Mastigos - Igol de Memphys

Episodio 6: Cada um por si pessoal!

Actualizing...

Initializing
MMO-AR Version 2.2...

Done...

Universe: Super Mega City - Main_Plot

Characters:

      Tetsuo                                      Igol                                               Rubrian

No ultimo episodio, Igol tinha ido até a Nexus enquanto Rubrian investigava nas docas. Teve sorte de achar um garoto que parecia ter algo a ver com o caso e agora seguia ele pela cidade.


Igol seguia para a central do Nexus. Estava meio longe, o que obrigou ele a usar suas habilidades de salto, já que o transporte publico era inviável. Em algum tempo estava na entrada da Nexus. Felizmente tinha lembrado de levar o cartão, apesar de realmente ficar pensando se até hoje eles ainda iam cobrar algo assim dele. Apresentava-o na recepção e assim que entra. Pretendia ir ao setor de arquivos ver se haviam imagens da casa do rapaz de topete ou da região próxima que lhe dessem alguma pista de seu paradeiro. "Com sorte Clara me consegue algo sobre mais sobre isso..."
Logo que entra, no salão de recepção, foi encaminhado até o secreta aonde ela ficava.
 Ola senhor Igol. Não está com sorte na busca? Fui informada até que você estava realizando tudo com ajuda de outras pessoas...
Igol que até então caminhava com pressa e desatento ao seu entorno abria um largo sorriso de presas ao ver a jovem.
 Bem, algumas dificuldades surgiram no caminho. - Falava a criatura com certa formalidade tipica - E a intromissão de terceiros acabou fugindo do meu controle. Não queria criar brigas desnecessárias por isso aceitei a ajuda deles. Atualmente o policial galáctico também está no encalço dos jovens desaparecidos. - Sua voz ficava mais ´seria conforme falava.
 Entendo. - Clara falava, também usando um tom formal, mas de maneira pensativa. - Tem alguma pista que possa ser útil avaliar? Daqui não consegui nada interessante do que já tinha falado até então...
 Humm.... Os garotos foram atacados. Talvez por esse grupo Red Mask. Você teria como descobrir algo sobre o que usaram nesse ataque? Que tipo de arma? Se ela deixar rastros físicos talvez eu as possa seguir.
 Red Mask usou apenas armas comuns como porretes facas e armas. - Continuava Clara - Mas um caso incomum ocorreu só. Alguma intoxicação por algum tipo de droga que trava as cordas vocais. Ainda está em analise o tratamento adequado, mas é um caso isolado.
 Interessante. Que tipo de droga foi usada? - Seu ânimo começava a melhorar. "Talvez aquela situação tivesse um desfecho positivo." - Como que respondendo a seus sentimentos as orelhas de Igol, antes rentes à cabeça, agora começavam a se levantar.
 Ainda não foi determinado, o que está dificultando o tratamento. - Continuava ela, mantendo o foco no computador que usava - É algum tipo de paralisante muscular, mas com efeito especifico
 Um anestésico... Talvez, talvez.... - Igol murmurava pra si mesmo pensativo. Então erguia a cabeça, novamente encarando Clara - Certo. Vou ao laboratório em que essa análise está sendo feita. Com sorte consigo rastrear esse agente paralisante pelo faro. - Sua voz saia claramente empolgada agora - "E quem sabe ajudar aqueles que não consegui mais cedo..."
Ele segue para o laboratório. Felizmente o que foi escolhido para fazer a analise foi justamente o da Nexus. Você sobe três andares e chega lá sem dificuldade. Bate na porta esperando ser atendido pela equipe responsável. A porta se abre.
 Olá? Err... - A figura de um médico em torno de quarenta moreno baixo e calvo aparecia na porta. Apresentava uma certa estranheza que Igol já estava acostumado - Se não me engano já ouvi falar de você, apesar de ser a primeira vez que vejo... Já vi algumas referencias ao projeto Titã por aqui e ali. Muito prazer. - estende a mão. O resto dos médicos que estavam dentro da sala parecem ficar propensos a parar e dar uma olhada nele também.
 Sim... verdade faço parte desse projeto. Me chamo Igol. - Havia um leve grunhido de desgosto em sua voz. Apertava a mão do outro de forma forte, mas não ameaçadora. "Gostaria que as pessoas daqui se referissem a mim pelo meu nome e não Projeto...." - Preciso de uma amostra da draga que foi encontrada na casa de um dos jovens envolvidos no tumulto de mais cedo. Ele desapareceu, a precisamos falar com ele, e isso pode ser uma pista que nos leve até esse rapaz.
 É... - Falava o medico. Parecia racionalizar o fato - Quando vi você aqui imaginei que fosse isso mesmo... Não sei se vai ajudar, mas temos apenas uma quantidade ínfima coletada em uma plaqueta. Apenas evite contaminar a amostra, sim? Apesar de que já estamos quase terminando de indentificá-la de qualquer forma... - Vai pra dentro do laboratório e volta. Depois lhe passa uma plaqueta de vidro.
Aquilo nunca deixaria de lhe ser estranho: tudo parecia tão pequeno e frágil perto dele. Aquilo que normalmente era, parecia ainda mais. Com a palma da mão esquerda estendida recebia a plaqueta, que afundava alguns centímetros na almofada de sua mão, lhe fazendo leves cócegas. Então Igol aproximava seu focinho dela e inspirava com calma e cuidado. "Preciso memorizar esse cheiro." Sentia que era bem difícil, dava pra notar que a substancia fazia seu nariz ter uma leve dormência com o resíduo volátil, indicando que estava fazendo certo. Esperava que posteriormente conseguisse lembrar daquilo. Depois disso, quando se afasta da plaqueta Igol dava um leve espirro. Então se endireitava e estendia a mão, devolvendo o objeto ao homem que lhe havia entregado antes.   É suficiente, obrigado. Pode ser que vidas sejam salvas se meu nariz funcionar como deve. - Dizia meio se divertido.
O médico pega meio cauteloso e pensativo com a cena — Bem. Espero que o senhor esteja certo... Ja tem alguma ideia do que fazer?
— Sim. - Dizia a criatura peluda - Voltarei a cena d sequestro e buscarei por essa substância. Com sorte consigo algo. É minha melhor aposta no momento.
Igol dessa vez recebe carona no furgão da Nexus e chega lá sem muita demora. Antes de sair do prédio percebe Clara lhe dando "boa sorte" e acenando adeus. Igol retribui o gesto acenando com a mão direita por sobre a cabeça com um sorriso. Então se vira e vai na direção do apartamento do rapaz de topete. Busco me guiar pelo faro, buscando principalmente traços do da droga usada na ataque. Anda sem demonstrar muita agitação. Infelizmente ao chegar perto do apartamento notava que havia próximo um aglomerado de pessoas conversando de maneira irritada e um câmeraman do lado de fora da casa aberta. Igol se aproxima da pequena multidão, ficando a distância de conversação: — O que está acontecendo aqui? - Sua voz era grave e calma.
— ...Deve ter sido tudo culpa dele mesmo! - Estava falando uma mulher de muito irritada - Sempre disse que ele não prestava. Agora meu filho está cheio de hematomas no hospital por causa desse delinquente fanfarrão!
Depois disso, as pessoas dão atenção pra Igol se assustando com sua presença.
— Sim? Somos moradores! Quem é você? - Dizia uma outra mulher, que estava de avental. Tinha uma aparência assustada-  Hoje realmente estamos com uma serie incomum de eventos esquisitos. Você veio atrás do Tetsuo também? Ele deve ter fugido a essa altura! Pobre Zenko...
Igol pensa "Tetsuo... seria ele?"— Esse Tetsuo é um rapaz alto, branco, cabelos negros e com topete? Se for procuro por ele sim. Preciso que dê alguns esclarecimentos. - Dizia entre o curioso e divertido com aquela situação.
Deve ter fugido com o rabo entre as pernas. - falava novamente a primeira mulher, de maneira irritada, com um brilho feroz no olhar - Sempre dizem... Não existe mesmo honra entre os bandidos!
— Então é ele... - O monstro Erguia uma sobrancelha de questionamento. - Da uma pequena pausa -Bem esse rapaz, Tetsuo estava enfrentando os vândalos no tumulto de mais cedo, até que deixou o local apressado, hum, preocupado com algo. Ele pode ter voltado pra cá. Bem isso foi antes dele ser hospitalizado. E quem é Zenko?
— Bem, pode cortar. Espera! - Outra voz se destacava, soando de dentro da casa, aparentemente do garoto - Olha o que temos aqui! É o Igol da Nexus em pessoa! - Sai uma mulher da casa de Tetsuo e vai chegando perto. As pessoas abrem o caminho, mas ficam ao redor curiosas ou eufóricas. - Senhor Igol! Mitsune do jornal local, prazer em vê-lo novamente! Lembra de mim? Eu cobri a matéria de solidariedade da Nexus no hospital de câncer, lembra?
— Claro... *As orelhas de Igol imediatamente se encolhiam e ele dava um passa pra traz diante daquela situação inesperada. "Ainda mais difícil era era lidar com tanta atenção" - É bom vê-la novamente.

ENQUANTO ISSO SAINDO DA CIDADE

Rubrian seguira a umas dez quadras atrás do garoto. Ironicamente parecia que sua vitalidade não se abalava pela distancia que percorria. Como não conhecia a cidade até ficava um pouco confuso em relação ao caminho que seguia. Já imaginava que nada de bom poderia sair daquela situação, casando daquele jeito era bom evitar lutas, porem nem sempre dava pra fazer isso — Garoto, já estamos chegando?
Ele olha pra você, sem parar de se mover acenando positivamente com a cabeça com aquele sorriso esquisto ainda no rosto. Após umas 20 quadras andando você começa a notar que realmente a paisagem muda um pouco. As casas começam a ficar mais afastadas entre sí e a vegetação começa a ficar mais presente
— Menino você não quer parar um pouco, quem sabe acampar por aqui? - Falava o policial.
Ele repentinamente para quando você fala, e fica te encarando curioso, mantendo as mesmas feições sorridentes.
— Ou qual é a dessa aparência tão sorridente - Falava o jovem policial de maneira informal - Você já inalou algum tipo de droga ou gás do riso, vi isso acontecer com alguns garotos - Se encostava em alguma arvore e tomava um folego.
Ele acena negativamente. Nesse meio tempo, se senta em cima de alguns entulhos que estavam encostados em uma casa
— Ah entendi. - Dizia Rubrian olhando ao redor e aproveitando pra descansar mais um pouco
Teve que gastar pelo menos cinco minutos parado descansando em alguns entulhos também. Ironicamente o garoto parece fazer questão de ficar com você e não esboça nenhuma reação ao contrario de antes.
— Fala a verdade, você ta doido pra gente chegar e me colocarem em alguma armadilha ou talvez até me matarem né, fala a verdade rapaz! "Não gosto desse silencio ta fazendo eu falar mais que o normal" olhava para o garoto e depois desviava o olhar para o outro lado
Ele coça a cabeça, de uma maneira bem teatral enquanto olha pra você e depois dá os ombros. Apos algum tempo descansando, o policial galático se levanta e aponto com a mão para ele fazendo um sinal para que ele siga na frente e continue a mostrar o caminho. Depois de continuar, você começa a entrar num local de mata mais fechada. O garoto permanecia no mesmo movimento apesar de começarem a entrar em área selvagem, de uma maneira bem despreocupada. A noite caia, piorando ainda mais a situação. Logo você estava andando quase as cegas na mata seguindo ele, o que é resolvido usando a lanterna do seu comunicador. Assim que acende, o garoto para e acena com a cabeça negativamente, mas antes de virar para você passa a mão nos olhos, mesmo assim você percebe resíduos de água próximos de seus olhos. Rubrian entende e desliga a lanterna - "Esquisito." Depois disso ele continua andando, mantendo a velocidade que tinha. Você vai atrás dele torcendo pra não tropeçar em algum galho ou bicho, mas não entende como ele consegue saber o caminho, já que nada praticamente se destacava naquele cenário. A única coisa que tinha certeza é que ocasionalmente ele olhava para cima e realmente ele parecia estar chorando.
"Me sinto incomodado por perceber o choro do garoto," O jovem do espaço pensa em fazer algo, mas o treinamento policial não ensinou nada sobre isso , por um minuto tento colocar a mão sobre o ombro do garoto, mas logo desiste. "Deixa pra lá, vou salvar o topete e quem mais estiver preso, quem sabe até esse menino aqui, isso deve ser consolo suficiente."
Percebendo a atitude do policial, ele olha para o mesmo e balança a cabeça negativamente. Gira o punho fechado do lado do olho duas vezes e aponta pra cima, na verdade parece apontar pra lua. Depois ele abana a mão verticalmente na direção dele, dando sinal pra continuarem. Rubrian segue logo atrás dele.
Logo vocês chegam numa grande armação de circo, vermelha e branca. Você sente uma sensação de perigo, e começa a olhar em volta. Percebe uma criatura negra, animalesca de prováveis 10 metros de altura e olhos amarelos brilhantes, mas ao notar novamente percebe apenas que eram duas estrelas isoladas e nada mais
Rubrian cerra os punhos e os deixo mais próximos do peito e do rosto, meio que levantando a guarda, mas cuidando para não ficar com os muculos muito tensos, olho ao redor mais uma vez pra me certificar que não tem ninguém por aqui e depois volto o olhar para o menino e aguarda pra ver se ele faz mais alguma coisa, mas ele dica apenas parado, secando as lagrimas. Depois encarava o policial enquanto apontava para a estrutura do circo esperando alguma resposta

ENQUANTO ISSO NO ESCONDERIJO DE BLACK HAT
— Obrigado por esperarem em suas poltronas - Falava de maneira animada Black Hat. - O show está de volta, com mais atrações, mais drama e mais portas quebradas! Estão todos preparados crianças?
— Corta essa merda. Fala logo qual que é a próxima etapa dessa merda. Eu não tenho tempo. - Dizia, irritado, mais frustrado ainda por conta da sua arma que havia entortado, pegando a TV nas mãos. Grita MANDA O QUE EU TENHO QUE FAZER!!!
— Bem. - Fala, encarando de uma maneira irônica - Você só precisa pressionar os dois checkpoints ao mesmo tempo por, deixa eu ver, 5 segundos. Se fizer isso você vai ganhar um tempo extra e o trampolim vai parar por um certo tempo... Boa sorte!
Um relógio digital aparece perto dos checkpoints. Ele marcava um numero 5. Havia uma iluminação fraca perto dos mesmos
Tetsuo, quando viu os checkpoints ali do lado, jogou a TV prum canto e correu em rasante pros checkpoints, tentando escorregar no meio deles pra tocar ambos com as mãos, gritando.— DROOOOOOOOOOGAAAAAAAAAA!!!
Apesar da escuridão no meio, não há dificuldade pra ver ambos. Quando você toca em ambos, o relógio digital regredir, mas Tetsuo sente uma carga de energia passar pelo seu corpo! Ele conta cada segundo em sua cabeça, que parece uma eternidade com essa energia elétrica passando por seu corpo. Quando termina sai fumaça da sua boca, mas apesar disso não sente nenhum dano grave em seu corpo. Quando o marcador chega a "0" você ouve um barulho. Provavelmente uma porta abriu. Imediatamente Tetsuo procura a mesma, olhando de um lado pro outro.— Provavelmente eu fiquei com o hálito de queimado agora...
— Bem, senhor trapaceiro. Parece que esqueceu algo... Se for as cegas, talvez não chegue a sua irmã nunca! - Faz uma pausa. - Por isso seja um bom garoto e volte para pegar a lanterna, ok? *Aponta na direção da tela.
Tetsuo apenas fazia uma expressão de ódio assassino pra ele, indo pegar a maldita lanterna e ligando ela pra ir pra porta.*--Cala boca, ninguém te perguntou nada. Achando que pode me dar ordens, espera o teu, otário...
Ele começa a tatear procurando a sala que abriu. Mas Black Hat fala
— Vou dar uma dica, já que você parece ser bem "noob" nesses jogos... - Bate a mão na testa - Em geral nos jogos a lanterna sempre está nas salas que ainda tem luz...
Tetsuo ficava ainda mais irado, gritando contra a tela — CALADO!!! EU NÃO JOGUEI MUITO VIDEOGAME, BELEZA?! NÃO ENCHE O SACO!!!
Depois disso, foi tateando até achar a área com mais luz, pra achar a lanterna de uma vez. — Eu juro, assim que eu achar esse otário, eu vou rachar o coco dele...
Na sala, ao lado da que você saiu, você observa aquela luz que emana de baixo daquela cama. Ela era bem forte. "Talvez fosse aquilo que ele tivesse falando..." Ele vai até a cama e olhou debaixo dela pra ver se tinha alguma coisa ali. Logo que entra, quando chega mais próximo da cama, a porta fecha. A única iluminação que tinha naquela sala era justamente a que tinha debaixo da cama, então instintivamente apressou mais o passo. Percebeu que tinha mesmo uma lanterna lá. Pega a lanterna, virando até a porta. Vendo que ela fechou, só deixou ele mais irritado. parecia que tudo que ele fazia levava ele pra estaca zero. Tentando sair dali, ele pegava uma das camas, arremessando ela contra a porta, fazendo seus tradicionais gritos contrariados — URRRRRGHYAAAAAH!!!
Felizmente é uma porta mais frágil que a anterior, e fica bem danificada, apesar de não parecer que dá pra abrir ainda.
— É, pelo menos eu não preciso me esforçar tanto pra quebrar essa porta. Se pelo menos tivesse mais uma saída...- Ele apenas procurava por cima, já pegando outra cama e arremessando em cima da porta pra abrir passagem.
Dessa vez, ele jogou de maneira desleixada, errando totalmente a porta
Depois da próxima tentativa, os últimos resquícios que seguravam a porta cedem de vez. Ele volta praquela ultima sala que estava já munido da lanterna, procura a porta que havia aberto, dizendo — Aguenta aí, Zenko, eu já tô indo!!
— O senhor não sabe mesmo brincar, heim. - Falava Black Hat pensativo - Com esse tipo de atitude não salvará a pobre menina, seu egoísta! - Balança os dedos negativamente e olha pro relógio - Você sabia que tudo que você fez o deixou apenas com 3:22? Você não teria como chegar aqui a tempo... - Aparecem barulhos de uma multidão vaiando.
— Cala boca e me mostra logo onde tá essa porta!!! - Falava o garoto em seu tom usual - Eu não tô com paciência, então se não quiser que eu arrebente essa sua cara, é melhor sair do meu caminho e me mostrar essa porra de porta!! - Disse, dançando a luz da lanterna pela sala, procurando a bendita da porta.
Ele mostra a tela. A garota estava em pé na plataforma que atualmente estava menos de um metro da piscina. Os "troncos" se aglomeravam próximos a sua plataforma. Ironicamente, apesar de derramar lagrimas, ela tentava manter mais uma expressão irritada do que realmente triste.
— ZENKO!!! AGUENTA FIRME, EU JÁ TÔ INDO!!! - Sem nenhuma resposta ou progresso, ele começou a golpear as paredes, tentando derrubar a sala que estava em desespero para uma saída. -FODA-SE!!! NINGUÉM LIGA PRO SEU JOGO DE MERDA, SEU OTÁRIO!! EU VOU SAIR DAQUI NEM QUE EU TENHA QUE SER ESMAGADO PRA ISSO!!!!
Com a lanterna não era difícil de achar a porta que havia abrido
— Huff!!! Finalmente...Eu já tô indo, Zenko!!*Ele corria pela porta, indo pra ela sem pensar duas vezes sobre o assunto. - O delinquente abria a porta que levava a uma escada em espiral de piso metálico. Sobe sem pensar, mesmo quando percebia que ja tinha quase 3 minutos apenas subindo. Quanto mais pensava nesse tempo, mais rápido corria. Torcia pra ter chegado do tempo quando atinge uma sala metálica simples. Felizmente deu pra ver de cara o checkpoint. O Ruim é que só viu realmente isso na sala, uma tela e um mostrador digital marcando "1:00" e uma TV
— Ola novamente amigos telespectadores. Seja rápido desafiante, pois ainda tem tempo sobrando. - Olha o relógio - Você tem sorte!
Tetsuo balançava a cabeça, se negando a aceitar.— Mais salas, mais quebra-cabeças, mais tempo perdido...CHEGA!!! EU CANSEI DOS SEUS JOGOS!! CADÊ MINHA IRMÃ?! ME MOSTRA ELA LOGO, SEU DESGRAÇADO!!!
— Você tem 20 segundos... - Fala o sujeito de terno e chapéu negro mantendo o olho no relógio - Agora 19... Se quiser ter uma chance tem que jogar pelas regras rapaz! Espero que lembre dos checkpoints... Por sinal... 16!
O garoto saí correndo para tocar nos checkpoint suando frio. "Droga, Zenko, isso não pode estar acontecendo!!"
Você leva mais choques. O tempo parecia durar eternamente, pois cada segundo pareciam minutos. Torcia pra esse maluco lhe dar uma vantagem razoável, já que, pelo que ele falava, o mesmo trabalhava no limite do tempo estipulado. Ele continuava falando algo na TV, mas seus sentidos eram atordoados pela eletricidade. Mesmo depois que o tempo acabou, sentia o corpo todo atordoado pelo efeito, inclusive os sentidos — Uuuugh...D-droga...Z-Zenko, eu já tô indo... - Tenta se manter de pé e são, tentando andar pra frente com a chance de conseguir sair dessa situação. - Eu não vou...deixar ninguém...machucar você... Até a língua estava levemente anestesiada, alem do gosto metálico, de forma que as palavras saem muito mal encaixadas. A vantagem é que via um borrão verde e negro se mexendo na tela e não entendia o que falava. Via algo a frente se abrir e instintivamente ia seguindo, pois só conseguia ver mais a luz, ou ausência dela do que realmente figuras definidas. - Zhe-Zhenklo...- Continuava se arrastando, tentando achar ela, mesmo com a vista turva. - C-Codlê vlocê...Zhenklo...

Será que os heróis pareciam incapazes de salvar Zenko ou o destino terrível era inevitável? Rubrian finalmente chegara no circo Darkwood, mas a estranha ajuda que recebia deixava-o preocupado. O plano de Igol daria resultados antes que fosse tarde demais? E Tetsuo? Será que conseguiria chegar no final, mesmo com Black Hat lhe forçando a jogar dentro de seu jogo? Não percam no próximo programa, nessa mesma hora e nesse mesmo canal!

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