Traições e Desventuras



Para quem conheçe, a historia se baseia em Vampiros: A idade das trevas. Para quem não conheçe, temos a descrição do cenário a seguir:

A historia se desenvolve num cenario medieval num estilo semi-realista. Apesar de pareçer a europa medieval, há criaturas que rondam a noite e manipulam o destino da humanidade mas, apesar de serem mais poderosas, são fadadas a serem perseguidas por ela. Algumas tentam se impor através da força, mas muitas outras tentam se camuflar entre o 'rebanho' na esperança de permaneçerem ignoradas.
Uma dos maiores oponentes dessas criaturas, alem de outras criaturas que disputam interesses, são os caçadores: Humanos armados apenas com conhecimento e armas mundanas cujo objetivo é eliminar indistintamente as criaturas da noite. Mas o pior de todos os oponentes é a inqusição, que alem de deter o poder nessa epoca, não mede recursos ou esforços para capturados, inclusive sacrificando pessoas inocentes para isso.
Apesar de pareçer a batalha do bem contra o mal clássica, nem tudo é o que pareçe.

Autora: Louise Lima
Colaboradora: Amly

Traições e Desventuras

Livro I
Capítulo I

Adelle de Montfort


Em 1225, no sul da atual França, em Toulouse, havia um próspero feudo cercado de enormes muralhas de pedra, com belíssimo castelo e campos férteis, onde plantações de trigo e criações de bois, porcos, galinhas e carneiros ocupavam boa parte dos campos.
O condado era governado por Simon De Montfort. Um homem extremamente religioso, mas intensamente dominador e cruel com seus servos. Era casado com uma mulher com sangue celta, Marie. Ela havia se convertido ao cristianismo para não ser perseguida, mas ainda praticava antigos rituais pagãos ao lado de sua mãe, Amélie, em segredo.
Marie estava grávida de seu quinto filho e tinha a esperança que fosse uma menina. Ela queria ensinar a filha na Arte. A gravidez foi tumultuada. Não só pelos enjôos comuns ao período, mas por visões. Marie sentia que seu marido estava cada vez mais distante e não era apenas por causa das amantes que ele tinha.
Numa noite estrelada e fria, Marie deu à luz a uma menina. Deu-lhe o nome de Adelle. Simon ficou desapontado, pois queria que fosse um menino para juntá-lo aos irmãos em cruzadas no futuro. Nem os olhos azuis da menina o conquistaram. Assim, nasceu também o desprezo do pai pela filha.
Os anos andaram lentamente. Adelle tinha cinco anos. A menina branca de cabelos avermelhados, longos e cacheados, nariz e boca finos, bochechas salientes, começou a ter visões. O clero acreditava que ela era possuída por demônios e a exorcizou várias vezes.
Marie pegou uma grave doença. Simon acusou a filha de ter causado tudo aquilo. Nem as ervas e feitiços de sua mãe, nem as orações fervorosas de Simon, a salvaram. Adelle chorou muito durante várias semanas.  Simon lhe dava jóias e vestidos. Satisfazia todas as vontades de Adelle, mas não lhe dava palavras e carinhos.
Após a morte da mãe, Adelle herdou todos bens dela e foi acolhida por sua avó Amélie. As visões tornaram-se mais fortes e mais freqüentes. Ela passou a conversar com os espíritos, inclusive com sua própria mãe. Sua avó percebeu seus dons e a iniciou na Arte. Amelie ensinou-lhe as ervas e os feitiços, lhe deu conselhos e um livro das sombras.
Em 1270, o rei Luís IX da França partiu para a Tunísia. Não demorou muito e Simon o seguiu para a Oitava Cruzada, em companhia de seus três filhos mais velhos. Adelle teve um pesadelo. Avisou seu pai, mas ele não a ouviu. Eles nunca voltaram. As notícias que chegaram é que havia tido uma batalha sangrenta na Península Ibérica contra os Mouros.
Eric, o mais novo dos filhos de Simon, comandou a busca pelo pai e pelos irmãos. Durante semanas, a floresta foi revirada e feudos vizinhos foram comunicados. Eric desistiu. O pai e os irmãos foram dados como falecidos.
Adelle já tinha por volta dos 15 anos quando uma comitiva de estudiosos passou por Toulouse em direção à Ibéria. Um dos jovens estudiosos interessou-se por Adelle, mas ela estava ocupada demais afrontando o clero. Não era raro, ela pedir a Eric que a tirasse da masmorra do feudo. Ele contornava a situação e a fazia prometer que não teria próxima vez. Adelle era teimosa e não demorava muito para voltar a prisão.
Ela tinha plena confiança no irmão. Eric era o mais próximo dela. Não apenas por ser seis anos mais velho do que ela, mas também por ele ter cuidado dela, após sua avó ser queimada na fogueira com o apoio de seu pai. Eric respeitava as crenças dela e ela, as dele.
Quando Adelle completou 20 anos, Eric começou a pensar no casamento dela. Mas, o clero o aconselhou primeiro seu casamento, depois o dela. Indicaram-lhe boas e ricas esposas, mas ele decidiu por Sophie de Valois, uma condessa vinda do norte. Uma mulher fria, dominadora e manipuladora. Tinha os cabelos dourados e longos, olhos verdes, alva e sardenta. Ela era acompanhada de uma estranha dama de companhia, chamada Isis, e um conselheiro chamado Magnus.
Na primeira vez que Adelle viu Sophie sentiu um arrepio. Ela alertou o irmão para a desgraça que iria se abater sobre o feudo. O clero a mandou para a masmorra na véspera do casamento. Eric casou-se com Sophie.
Dias depois, Adelle estava acorrentada numa das paredes. Os ombros já estavam doloridos demais. De repente, uma mulher, loira, olhos claros, branca, por volta dos 25 anos entrou na cela, era Ísis. Adelle a encarou. Ao lado da mulher, estava um homem, extremamente pálido, de olhos castanhos penetrantes e cabelos negros e longos, que passava a mão no cavanhaque, tentando ajeitá-lo. Não era a primeira vez que Adelle vira Ísis e Magnus, sua serva e seu mestre, respectivamente. Eles nunca haviam trocado palavras. Adelle amedrontada encolheu-se no canto. Magnus ordenou que Adelle fosse libertada. Os guardas abriram a cela e eles entraram.
- Você não tem muito tempo de vida. – Isis a olhava fixamente.
-    O quê? – Adelle não entendia.
-    Eric foi pressionado pelo clero e Sophie. Ordenou sua execução na fogueira. – Ela disse.
-    Não. Não pode ser verdade. – Adelle levantou-se.
-    Você não tem escolha. – Magnus disse.
Por algum motivo, Adelle começou a perder o medo e a criar confiança naquelas pessoas.
-    Levante-se. – Magnus estendia a mão.
Adelle não resistiu mais. Levantou-se. Magnus a segurou suavemente pela cintura. Ela não piscava. Ele afastou sua longa trança e exibiu suas presas. Magnus dava ordens suavemente. Adelle inclinou o pescoço voluntariamente. Suas artérias pulsavam aceleradamente. Ela respirava tranqüilamente. Magnus salivava. Ele a pressionou contra o seu corpo e a abraçou. Ela sentiu a vida fugir de seu corpo. Seus braços caíam desfalecidos ao longo de seu corpo. Seus olhos fechavam lentamente. Magnus a deitou suavemente no chão. Rasgou o pulso. Abaixou-se. O sangue escorreu para os lábios dela. Ela sentiu o desejo pelo líquido. Adelle sugou o sangue de Magnus durante alguns segundos e adormeceu.
Os dias passaram. Adelle acordou. A luz dos candelabros a cegou por um instante. Ela não era mais a mesma. Sentia uma sede enorme de sangue. Ela levantou. Magnus estava sentado próximo a cama. Ao seu lado, estava Isis.

-    Finalmente acordou, minha criança. – Magnus levantou.
-    Onde estou? – Adelle ajeitava os cabelos.
-    Marseille. Em minha casa. Beba. – Magnus entregou-lhe o cálice.
-    O que é isto? – Adelle sentia o cheiro de sangue.
-    O sangue dos sete anciões de nossa família. – Esclarecia Magnus. Adelle bebeu. – É para ensina-la a ter lealdade pelo clã.
-    Ainda estou com fome. – Adelle limpava os lábios.
-    Beba. – Magnus jogou um jovem de cabelos louros e olhos azuis. Adelle levantou. Pegou o jovem pelos cabelos louros. Virou com violência. E, matou sua sede.
-    Já chega! – Magnus a esbofeteou no rosto. – Não precisa mata-lo.
-    O que aconteceu comigo? – Adelle passava a mão no rosto para diminuir a dor. Os lábios estavam sangrando.
-    Você evoluiu. – Magnus voltava a se sentar.
-    Como assim? – Adelle limpava a boca.
-    Você é uma filha de Caim agora. Uma jovem vampira. – Magnus a acariciou no rosto.
-    Pensei que vampiros fossem apenas lendas. Por que eu? – Adelle afastou-se.
-    Porque você tem as habilidades necessárias para fazer parte da família Tremere. – Magnus voltou a recostar-se na cadeira.
-    Sou imortal? – Adelle olhava para o espelho.
-    Sim. E tem toda a eternidade para aprender. – Magnus declarou.

Demorou aproximadamente três anos para Adelle aprender a aguçar os sentidos, a dominar pessoas, a prática da magia e da alquimia. Aprendeu que não poderia revelar quem era e a respeitar o seu senhor. Tornou-se uma excelente manipuladora. Adelle era obediente, mas jamais realizava alguma coisa sem questionar. Era teimosa, mimada e favorita de Magnus.
Durante este período, Eric a procurou por toda a Europa. Entristecido, reconheceu que Adelle estava morta.
Os anos passaram. Adelle e Magnus se casaram e juntos com Ísis viajavam constantemente pela Europa, vivendo como uma família. Passaram mais de cinco anos em Paris, para que Adelle conhecesse a história e regras de sua família. 
Certo dia, ela recebeu uma carta afirmando que seu irmão estava morto, então voltou a Toulouse, exigindo sua herança. Infelizmente, ela nunca pode velar o corpo de seu irmão, pois Sophie e um misterioso homem a impediram.
Adelle descobriu que após a suposta morte de Eric, Sophie fora abraçada, tinha como conselheiro um vampiro dos LaSombra. Torturava e aprisionava as mulheres mais belas do feudo, nenhuma podia ser mais linda que ela. Além disso, fazia o feudo prosperar com mãos de ferro. Ela nunca gostou de Adelle. Para ela, Adelle era uma menina desobediente e mimada.
A invasão do feudo por Adelle era considerada um ultrage. Sophie mandou que a torturassem. Adelle foi torturada e aprisionada em uma cela com janela. Magnus pediu desculpas a Sophie, deu uma bronca em Adelle, mas ele a perdoou. Ela pouco se importou com tudo. Para ela, estavam fazendo muito barulho por nada. Magnus e Adelle voltaram para Marseille.
Ísis era uma mulher interessante. Sempre obediente e calada. Ela era obcecada por limpeza e uma boa costureira. Mesmo sendo serva de Magnus, jamais negava as ordens de Adelle, pelo contrário, satisfazia-los com capricho e alegria. Às vezes, Adelle sentia-se incomodada com tanto cuidado e tinha a impressão de ser tratada como uma criança.
Certa noite, às margens do Sena, em Paris, Adelle percebeu que Ísis estava entristecida.
-   Ísis, o que aconteceu? – Adelle perguntou.
-   Nada, minha senhora. – Ísis não olhava para Adelle. – Só estou um pouco cansada.
-   Por que? – Adelle sempre foi curiosa.
-   Senhora, venho acompanhando mestre Magnus há quase meia década. Já vi vários filhos dele se criarem e morrerem em batalhas ou caçados. Temo o mesmo destino para a senhora. – Ísis se entristecia cada vez mais.
-   Há outros filhos de Magnus? Pensei que fosse a única. – Adelle se surpreendeu. – Posso lhe fazer uma pergunta? – Adelle sentava-se às margens do rio.
-   Claro, senhora. – Ísis a acompanhou.
-   Como conheceu Magnus? – Adelle a olhou firmemente. – Conte-me. – Ela não alterou o tom de voz.
-   Há cinco anos atrás, mestre Magnus ensinava um de seus irmãos em Reims. Eles nunca foram tão aplicados quanto a senhora. Enfim, eu era uma simples empregada da corte, viúva e com cinco filhos pequenos. Minhas crianças haviam sido levadas para o orfanato e fiquei cuidando de uma das filhas do Príncipe. Uma comitiva vindo do leste europeu chegou. Mestre Magnus fazia parte dela. Poucos dias depois, o Príncipe foi assassinado e os inimigos políticos dele invadiram o castelo. Muitas pessoas morreram. Eu estava desesperada, fugi e dei de encontro com mestre Magnus e ele me ajudou a sair de lá. – Ísis não olhava para Adelle.
-    E, desde então, você o acompanha? – Adelle olhava fixamente para a água.
-    Sim, senhora. – Ísis confirmava.
-    E, me serve lealmente. – Magnus olhava para as duas. – Adelle, uma condessa não deveria sentar-se no chão e conversar com criados.
-    Não me diga. – Adelle resmungou.
-    Cuidado com seus modos durante a recepção. – Magnus a levantou pelas mãos. 
Meses depois, Magnus, Adelle e Ísis já estavam em Marseille. Adelle foi apresentada aos outros de sua família e à corte da cidade.
Certa noite, Adelle estudava manuscritos a respeito de rituais. Ísis bateu discretamente na porta e avisou que Magnus queria vê-la. Incomodada, Adelle guardou o manuscrito e foi ao encontro.
-    Não me recordava de aulas hoje. – Adelle sentou-se na cadeira.
-    Não há aulas hoje. – Magnus respondeu friamente. – Terei de ir à Paris em dois ou três dias.
-    Outra vez? Por que? – Adelle mexia nos anéis.
-    Porque tenho planos para você. – Magnus sorriu maquiavelicamente.
-    Planos? – Adelle fez uma cara feia. – Pensei que ficaria aprendendo pelo resto da eternidade.
-    E vai. Infelizmente, você não irá comigo dessa vez. – Magnus estava entristecido.
-    Por que? – Adelle cruzou os braços. – Vou ficar sozinha?
-    Não, Ísis ficará e cuidará de você. – Magnus falou seriamente. – Você sabe o que isso significa não?
-    Claro. – Adelle olhava para Ísis. – Mas, você sabe que não gosto que me incomodem sem motivos. – Adelle desabotoava a manga do vestido. – Ísis!
A porta abriu. Ísis afobada entrou. Magnus olhava seriamente para ela.
-    Ísis, você tomará conta de minha filha. – Magnus cortava o pulso de Adelle.
-    Sim, mestre. Farei o melhor que puder. – Ísis bebeu do sangue de Adelle.
-    Trate-a como uma princesa. – Magnus ordenou. – Adelle, ela é sua.

Dois dias depois, entediada e faminta, Adelle buscou a caça na única taverna do condado. Os homens logo se interessaram por ela. Pensou: “A noite está farta”. Sorriu. Por descuido, suas presas apareceram. Os humanos apavoraram-se.
-    Bruxa! – Gritou uma cortesã.
-    Herege! – Um velho gordo e babão berrava.
-    Chamem o padre! – Um homem magrelo aconselhava.
-    Queimem-na na fogueira. – Outra cortesã incentivava.

A multidão a jogou no chão. Adelle arrastou-se para um canto. Ela nunca fora boa de briga. Usou seus poderes. O bispo apareceu empunhando um crucifixo com fé. Adelle quase se rendeu. Magnus apareceu. Conversou com o bispo. A multidão apavorada se afastou.
-    Levante-se. – Magnus a pegava pelo braço. – Saía daqui.
-    O quê? Eu não estou pronta. – Adelle se desesperava.
-    Está na hora de seguir sozinha. – Magnus a empurrava.
-    E você? – Adelle abria passagem pela multidão.
-    Não se preocupe. – Magnus a tirava da confusão. – Saía daqui! – E, a beijou na testa.

Adelle empurrava a multidão. Alguns gritavam o nome de Deus, outros atiravam objetos. Um grupo saiu correndo atrás dela. Adelle roubou um cavalo de forma desastrosa. Ateou fogo em um monte de feno. Alguns servos pegaram os seus cavalos. Os guardas do feudo começaram a atirar flechas. Uma das flechas penetrou o ombro dela. Ela perdeu um pouco do controle sobre o cavalo. Outra flecha acertou a parte traseira do animal. O animal ergueu-se jogando Adelle no chão. Os homens que vinham a pé a cercaram e a aprisionaram. Infelizmente, Magnus e Ísis não podiam fazer mais nada.
A cela era suja. Havia apenas uma porta com uma janelinha. Adelle dormia sobre a palha do chão. Sentia fortes dores. Seu corpo estava coberto de hematomas e feridas. O ombro ainda sangrava. Ela acordou assustada com a luz das tochas.  Ela mal conseguia enxergar.
-   Onde estou? – Ela protegia-se da luz com as mãos.
-    Aprisionada. – Um senhor de idade, bem vestido, calmo, estava sentado no lado oposto ao dela. Ele fez com que as chamas das tochas diminuíssem. Adelle sentiu-se aliviada, mas enojada com o lugar. – Como te chamas?
-    Adelle de Montfort. – Ela notava a ausência de suas roupas nobres e jóias.
-    Por que estás aqui? – Ele disse calmamente.
-    Digamos que cometi um erro. – Ela estava se defendendo.
-    Mostrastes tua maldição. – Ele elevava a voz.
-    Maldição? Do que falas? – Adelle fingia não entender.
-    Filha de Caim! – Ele a desprezava. – Conheço tua raça.
-    Continuo sem entender. – Ela mentia ainda mais. Embora respeitasse os idosos, ela sentia uma vontade enorme de matar aquele homem.
-    Diga-me, senhorita, o que é taumaturgia? – O homem perguntou.
-    O quê? – Ela mentia. – Do que está falando?
-    Não se faça de sonsa. Goratrix ensinou muito bem. – Ele fez uma pausa. – Tremere. – Disse quase sussurrando. – Você está num estado tão deplorável, que nem vale a pena se aproveitar de você.
Adelle calou-se. Ela controlava sua ira para evitar maiores problemas. Ela sabia que uma confusão iria apenas piorar a sua situação.
-    Quem é você? O que vai acontecer comigo? – Adelle pressentia o perigo.
-    Um membro da Ordem de Hermes e você será levada a Toledo, onde passarás por um ato de fé. – Ele aproximava-se da porta.
-    Ato de fé? Serei queimada na fogueira em plena luz do dia? – Adelle arrepiou-se.
-    Sim. Você e os outros de tua raça. Guardas! Levem-na. – O homem disse.
Os guardas entraram. Colocaram as algemas nos pulsos e nos pés. Deram um puxão que a levou ao chão. Ela enfurecia-se, mas não tinha força física suficiente para enfrenta-los. Ela gritava. Tentava resistir. Eles a arrastavam violentamente até uma carruagem.

Comentários

  1. Muito bom esse conto. Mas tem potencial pra virar um romance se expandir mais. As coisas acontecem muito rápido por ser um conto, mas se fosse escrito mais lenta e detalhadamente seria algo que eu compraria. Parabéns Louise xD

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