Traições e Desventuras - Capitulo V

Estamos aqui de novo com um super atraso de uma quinzena. Finalmente tive um tempo para postar sobre a continuação da trama, ufa!

Dois dias antes do aniversario do RPG Pará (que foi pra domingo!).

Por sinal, tenho que continuar tambem o material de Naruto. Mas apesar de tudo, teremos em breve outra adaptação, aguardem!

Agora estamos no capitulo V desse material falando sobre a origem de mais um personagem da trama: Henrico Caruzzo.Esse é o capitulo V da trama, quem quiser acompanhar os outros pode vê-los em:

Capitulo I: Adelle de Montfort

Capitulo II: Haveron Granchier

Capitulo III: Dnim Obrebos

Capitulo IV: Tzeruyah

Autora: Louise Lima

Colaboradora: Amly

Traições e Desventuras

Livro I

Capítulo V

Henrico Caruzzo

Henrico é órfão de pai e mãe. Foi adotado por um mentor chamado Antonio Agliacci. Permaneceu com este até os 20 anos, quando este morreu, descobriu seus dotes ao trabalhar com madeira que logo ao se tornar adulto, ficou conhecido como um dos grandes marceneiros de seu condado, servindo a muitas famílias ricas e de nome, trabalhando em seus mais suntuosos armários, portas e janelas.

            Henrico tem uma eterna e profunda gratidão pelo seu falecido mentor e pai Antonio, pois este fez dele um homem trabalhador pregando sempre a honestidade acima de tudo e o tornou de grande estima pela sociedade. Em seu aniversário de morte, sempre leva uma miniatura de uma águia esculpida em carvalho, pois o Sr. Agliacci admirava este pássaro pela sua destreza, rapidez e vivacidade que tinha ao ir atrás de suas caças.

            Durante um trabalho que Henrico fora fazer a uma família de ciganos, que haviam se instalado em sua pequena vila, este sinistramente desaparecera, juntamente com os ciganos que haviam partido.

Abraçado aos 25 anos ao ser contratado por uma família de ciganos para fazer-lhes um pequeno palco de madeira o qual utilizariam para fazer seus teatros de bonecos, veio a descobrir serem vampiros do clã Ravnos, que fazem uso do dom do quimerismo para iludir e enganar terceiros (além de descobrir a existência de outros clãs).

Serviu ao seu Senhor, Giaccomo Castillano por 5 anos longe de sua cidade Natal, porém ao pensar no porquê de ter que enganar os outros, resolveu partir para uma vida solitária e a procurar pela verdade seguindo seus próprios instintos, tornando-se um Caitiff sendo então não bem quisto pelo seu Ex-Mestre Giaccomo, resolveu voltar para Nápolis onde havia muitas lembranças de sua vida humana.

“ Uma das coisas em que mais sinto falta é a possibilidade de olhar o nascer e o pôr do sol, além da saudade em ver os animais diurnos participando em seu ciclo de vida natural.”

Ao lembrar seu passado como um ser humano normal, Henrico pergunta a si mesmo o porquê dele ter sido um dos abraçados e quais os motivos que o fazem estar neste mundo de seres sedentos de sangue.

As sensações que ele percebe diferentes em relação a quando ele ainda era um humano normal, era o fato dele nunca ter sentido o gosto de sangue, porém ele já havia se acostumado a matar sua sede bebendo o sangue de indivíduos os quais ele havia aprendido a enganar com seu clã, mas agora que ele estava sozinho a caminho de Nápolis, tudo poderia acontecer.

Ao caminhar pelas estradas de terra tortuosas em direção a Nápolis, Henrico continuou a se perguntar do porquê de estar naquela situação e também de não ter procurado saber onde estariam seus pais biológicos quando em vida.

No entanto, faltando cerca de 5 km de Nápolis ele encontra um indivíduo caído no chão e pensa em tirar-lhe a vida para matar sua sede, porém ao chegar perto do corpo, percebe que este já está morto não fazia muito tempo e ao examinar mais detalhadamente, percebe uma perfuração de uma pequena machadinha em suas costas, como se este tivesse sido atingido ao tentar fugir de alguém.

Analisando seus pertences, vê que o corpo não mais possui dinheiro algum, sendo assim, foi morto para ser roubado, porém ao analisar melhor suas roupas, percebe que este fora um cidadão bem afortunado e que provavelmente alguém que pertencia a alguém da alta sociedade.

Quando Henrico preparava-se para seguir viagem, ele começa a ouvir sons de vários cavalos correndo em sua direção então resolve se esconder na mata atrás das árvores e observar o que estaria para acontecer.

Ele vê a aproximação de 3 cavaleiros e ao verem o corpo do indivíduo estes exclamam:

—    Por Céus ! Mataram o Filho do Duque !

—    Precisamos pegar o desgraçado quem fez isso !

—    Separemo-nos ! Há de ser mais rápido encontra-lo.

Ao ouvir isso, Henrico é tomado por um medo pavoroso e resolve fugir mata adentro, porém um dos cavaleiros ouve seus passos e gritam para os outros e estes resolvem ir atrás de Henrico. Não há mais como fugir.

Henrico Caruzzo, o jovem marceneiro tido como honesto por toda a sociedade em seus tempos de vida, agora se tornou um prisioneiro acusado injustamente de ter cometido um crime bárbaro contra o filho do Duque.

Sem nenhuma chance de se defender, (apesar de não encontrarem nenhum pertence do filho do duque em seus bolsos), o Duque estava ávido por vingar a morte de seu filho, então este condenou Henrico à pena de morte na próxima lua cheia, o que não demoraria a vir.

Até este malfadado momento chegar, Henrico aguarda sua morte em uma masmorra na prisão de Nápolis.Sem nenhuma chance de se defender, (apesar de não encontrarem nenhum pertence do filho do duque em seus bolsos), o Duque estava ávido por vingar a morte de seu filho, então este condenou Henrico à pena de morte na próxima lua cheia, o que não demoraria a vir.

Até este malfadado momento chegar, Henrico aguarda sua morte em uma masmorra na prisão de Nápolis.

Obs: Não consegui corrigir a mudança de tamanho das letras e não sei, infelizmente, a origem dela.